Já falamos aqui sobre os vários benefícios de ter um animal para os idosos, sobretudo os cachorros. Estes pets exigem que o tutor saia com eles para passear, se levante para dar comida, oferecem carinho, aumentam o bom humor e também protegem, quando são treinados para isso.
Mas, para quem precisa de comprovações científicas para se convencer das vantagens de idosos conviverem com cães, pesquisadores do National Institute for Environmental Studies, de Tsukuba (Japão), acabaram de divulgar um estudo que sugere que idosos que têm um cachorro apresentam menor risco de incapacidade física.
Para o estudo, foram avaliados 11.233 japoneses, com idades entre 65 e 84 anos, que responderam a um questionário com dados demográficos e de saúde das pessoas, cobrindo o período entre 2016 e 2020.
Como resultado, os pesquisadores perceberam que os idosos donos de cachorros tinham uma probabilidade 50% maior de não apresentar incapacitação física, se comparados com tutores de gatos ou com aqueles sem qualquer animal de estimação.
A Associação Americana do Coração (American Heart Association) confirma essa vantagem e recomenda que idosos tenham cães, principalmente porque estes animais incentivam a saída de casa para prática de atividades físicas e socialização.
Assim, além de fortalecer a saúde física, os passeios também incentivam idosos que vivem sozinhos a conversarem com outras pessoas e prevenirem doenças como a depressão, devido ao isolamento.
Claro que não basta a pessoa idosa adotar um cão sem ter as devidas condições de cuidar dele. Para que os benefícios sejam usufruídos, é necessário pensar em alguns requisitos antes da adoção, como:
- A casa deve estar preparada para receber o animal;
- É preciso ter tempo para dar carinho e cuidado ao pet;
- Paciência para as travessuras que eles aprontam;
- Condição financeira para alimentação, cuidados médicos e outros itens;
- Gostar de uma rotina, pois o cão também precisa disso;
- Sobretudo, amar os animais e entendê-los como vidas que merecem amor e respeito.
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