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Idosa passa mal e é salva pelo bisneto de 5 anos

O menino entrou em contato com os familiares pelo tablet e seguiu todas as orientações para ajudar a bisavó

Crédito: Arquivo pessoal

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Existem muitos motivos para ensinar crianças a mexerem nos aparelhos tecnológicos desde cedo e a estarem atentas ao que acontece à sua volta. Um desses motivos é ter a capacidade de pedir ajuda para salvar uma vida. Foi isso que fez o pequeno Arthur Caetano, de apenas 5 anos.

Arthur é bisneto da dona Iraci Vrech, uma senhora saudável de 87 anos que mora em um sítio na cidade de Monte Alto, em São Paulo. Embora com boa saúde, dona Iraci levou um grande susto. Ela estava em casa, na companhia de Arthur, e de repente teve uma arritmia cardíaca. Seus olhos foram se fechando, ela sentiu tontura e ficou pálida.

Sem pensar duas vezes, o garotinho pegou uma cadeira para a bisavó se sentar, então pegou o tablet e começou a fazer chamadas de vídeo com os familiares que estavam na lista de contatos. Ele conseguiu se comunicar com uma tia, a psicóloga Graziela Maria, que mora na capital.

“Percebi que ele estava ofegante. Ele falou: ‘Madrinha, SOS, ajuda’. Falei para ele para deixar eu ver a bisa pela câmera e ele ia fazendo tudo que eu falava”.

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Crédito: Arquivo pessoal

Arthur seguiu todas as orientações da tia, e depois que desligaram, ela avisou ao pai e à avó do menino para que fossem ao sítio ver dona Iraci.

A idosa foi levada ao hospital, onde passou dois dias em observação. Depois recebeu alta e se sentiu muito agradecida pela ajuda que recebeu do bisneto: “não falei para chamar o pai ou a mãe. Não falei nada. Foi da cabeça dele”.

A anestesista Mara Rosalina, que fez o primeiro atendimento à dona Iraci no plantão, disse que, se não fosse pela atitude de Arthur, a idosa poderia ter morrido. A arritmia cardíaca interrompe o fluxo do sangue até o cérebro e faz a pessoa desmaiar. Na queda, dona Iraci poderia ter batido a cabeça.

“Se ela estivesse sozinha, não teria sobrevivido. A gente pode dizer que ele teve mesmo essa atitude que salvou ela. A gente pode afirmar isso mesmo”.

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Crédito: Arquivo pessoal

Dona Iraci guardou aquele dia na lembrança, especialmente pela sorte que teve ao estar acompanhada do seu anjo da guarda.

“Ele foi um anjo do meu lado. Além de ser meu neto que amo tanto, ele foi um anjo que me salvou. Se não fosse ele, eu não sabia o que ia acontecer comigo”.

Reportagem: G1

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