Mesmo a pessoa mais aventureira ficaria com medo de morrer se visse uma rachadura enorme em um pilar de sustentação de uma enorme montanha-russa.
Agora, imagine você avistar uma cena dessas lá do estacionamento do parque de diversões, sabendo que o seu filho está naquele carrinho, quase voando a 150km/h.
Sim, foi isso que aconteceu com um pai chamado Jeremy Wagner, quando ele resolveu levar sua família para um dia de diversão no parque Carowinds, em Charlotte, EUA.
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A segurança do parque já deveria ter visto a rachadura na montanha-russa há muito tempo, já que se tratava da mais alta, rápida e longa montanha-russa giga da América do Norte, a Fury 325.
Caso você não saiba o que significa uma montanha-russa giga, quer dizer que ela tem uma queda de até 120 metros, e isso torna tudo ainda mais emocionante.
Só que, nem por isso, as pessoas mais corajosas querem ver o perigo real a sua frente. No vídeo que você pode ver ao final do artigo, Jeremy Wagner capta o exato momento em que os carrinhos passam pelos trilhos do brinquedo e o pilar de sustentação se move, deixando claro que a rachadura é enorme.
Uma de suas filhas estava lá por 8 voltas seguidas – como as crianças e adolescentes costumam gostar de fazer, afinal, estão descobrindo a sensação da adrenalina no corpo.
Quando ele viu aquele pilar se movendo, colocando todos ali em alto risco de um acidente fatal, ele não hesitou. Pegou seu vídeo e levou para a administração do parque.
Ainda bem que, pelo menos nesse momento de denúncia, eles foram responsáveis e fecharam o parque para manutenções. Com certeza sabiam que seria muito pior ignorar o pilar rachado, correndo o risco de um processo gigantesco e de fechar para sempre.
O parque garantiu que a segurança dos seus visitantes é a prioridade – embora não pareça. Então, disseram que ficariam fechados até que todos os brinquedos estivessem seguros para a reabertura.
Esse caso serve de alerta para você que costuma ir a brinquedos desse tipo em qualquer parque, sem se preocupar em observar as condições das estruturas. Se pode acontecer em um parque de 50 anos, tão famoso, imagina nos que visivelmente não possuem condições de fazer manutenções diárias.
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