A vida é muito frágil e só vamos perceber isso quando passamos por uma experiência que coloca a vida em risco de terminar. A experiência de quase morte é um bom exemplo, e ainda mais incrível porque a pessoa sente que teve uma segunda chance de viver.
Geralmente, na experiência de quase morte, a mente da pessoa viaja para um lugar desconhecido, porém tranquilo, e ela vê alguém. Alguns veem o que acreditam ser Deus, outros veem pessoas queridas que já faleceram.
No caso de Scott Drummond, que está agora com quase 60 anos, a experiência de quase morte o fez enxergar a vida por uma perspectiva diferente desde quando um acidente aconteceu.
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Scott tinha 28 anos quando deslocou o dedo em um acidente de esqui e teve que passar por uma cirurgia simples para consertar a lesão.
Mas, o que deveria ser algo simples, acabou com uma experiência de quase morte. Uma das enfermeiras na sala de cirurgia estragou o torniquete cirúrgico de Scott, e ele se lembra dela gritando ‘Eu o matei!’ enquanto saía correndo da sala em busca de ajuda.
A próxima coisa que ele lembrou foi uma sensação em seu braço e, de repente, ele estava flutuando acima de seu corpo olhando para a mesa de operação.
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“Eu observei cada ponto que foi colocado no meu polegar”, disse ele. Ele também se lembra de sentir uma presença ao seu lado. Até hoje, Scott está convencido de que a presença que sentiu era Deus.
Era um ser sem rosto que o levou até um campo florido. Ele contou: “E eu me lembro tão vividamente que nunca pude olhar para trás, ou fui instruído a nunca mais olhar para trás, e a próxima coisa que eu soube, e foi como um piscar de olhos, eu estava em um campo onde a pessoa que estava comigo estava bem ao meu lado, mas eu não conseguia vê-la”.
Em uma entrevista para a Prioritize Your Life, ele contou a experiência de quase morte em mais detalhes:
“Olhei para a esquerda e havia algumas árvores grandes e altas, e lembro que eram as árvores de aparência mais incomum, elas tinham um tronco longo com folhas no topo, e havia muitas delas. Então, à direita disso, havia flores silvestres, lindas flores silvestres, e elas chegavam à minha cintura. E eu apenas me lembro de olhar e ver como as flores eram lindas, porque algo que eu realmente gosto é de jardinagem.”
A sensação de paz e tranquilidade tomou seu ser naquele momento. Depois, naquele mesmo campo florido, ele percebeu que estava sozinho, em paz.
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Os próximos segundos tiraram Scott daquele lugar que ele acredita ser o céu. Ele se sentiu compelido a ficar, mas foi recebido por um braço que se estendeu através de uma nuvem: “Ainda não é a sua hora. Você ainda tem mais coisas para fazer.”
Quando o braço se retirou para a nuvem, Scott foi puxado de volta para seu próprio corpo, deitado em uma mesa de operação.
Esta incrível experiência de quase morte foi interpretada por Scott como uma nova oportunidade de aproveitar melhor a vida. Ele sentiu que agora havia um propósito para estar vivo e uma enorme vontade de aproveitar ao máximo o tempo que lhe foi dado.
A vida para ele faz mais sentido, mesmo depois de 30 anos da sua experiência, que foi muito marcante e transformadora.
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