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Homem adota filho da ex que morreu de câncer: assista ao momento emocionante

Pai e filho já viviam juntos desde que o menino era bebê, mas só agora que a adoção foi formalizada

Foto: Reprodução Instagram @medinandoo

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Depois de mais de nove anos de espera, o corretor e executivo hoteleiro Rodrigo Medina Lopes, 45 anos, agora pode dizer que formalmente é o pai de Bruno Carneiro, 11 anos, filho da sua ex-esposa, mas que é criado por ele desde 2013.

Rodrigo e Bruno vivem em Porto Alegre e, finalmente, conseguiram formalizar a adoção em 20 de maio de 2022. O caso deles emocionou milhares de usuários das redes sociais depois que Rodrigo postou um vídeo da reação do filho quando soube na novidade.

“Ele sempre esperava isso, mas não sabia quando iria sair. Deixei o celular ligado gravando e ficou tão bonita a reação que decidi postar nas redes sociais. Dizem que sou um exemplo, mas para mim, ele já era o meu filho. Só faltava a nova certidão”, comentou.

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O pedido da mãe para o ex

Rodrigo ficou casado por 12 anos com Rejane Carneiro, mãe de Bruno. Eles tiveram uma filha juntos, atualmente com 27 anos. O casal se separou, mas a amizade permaneceu.

Rejane teve outro relacionamento que gerou Bruno, nascido em dezembro de 2010. Menos de um ano depois, ela descobriu um câncer no útero, e morreu em 2013.

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Antes de falecer, Rejane pediu para que Rodrigo cuidasse do filho em razão do carinho que já demonstrava com a criança e pela maneira zelosa como tratava a filha deles.

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O pedido ocorreu no leito do hospital, na presença dos familiares de Rejane, o que foi prontamente aceito por todos os presentes.

“Ela pediu para que eu cuidasse dele como cuidei da nossa filha, para não separá-los. Foi assim que iniciamos o processo de adoção. Acredito que demorou a formalizar porque ela tentou buscar o exame de DNA com o pai biológico, mas, como nunca houve interesse dele, a Justiça deu andamento no nosso caso”, relata.

A descoberta que o documento estava pronto foi por acaso

Mesmo que Rodrigo já cuidasse de Bruno desde bebê, e apesar do pedido da mãe para que ele criasse o menino, o processo judicial passou por todos os trâmites: entrevistas, visitas de assistentes sociais, consultas com psicólogos e demais burocracias.

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Conforme conta Rodrigo, até a aprovação da adoção, a responsável legal era a avó materna. Isso resultava em problemas burocráticos, como o impedimento de viagens.

Foi em uma tentativa de levar Bruno para o Rio de Janeiro, no fim de maio de 2022, que o corretor descobriu, por acaso, que a certidão já estava pronta.

“Ele nunca conseguiu viajar de avião por causa da certidão. Quando eu liguei para o fórum para saber do processo, recebi o retorno de que saiu o documento. Foi uma surpresa. Parei no meio da estrada e comecei a chorar, porque esperei por isso por nove anos”, lembra.

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Sentimento de missão cumprida e sonho realizado

Agora, Rodrigo sente que sua missão está cumprida, e seguirá cuidando dos filhos até quando a vida lhe permitir, já que em 2021 ele foi diagnosticado com câncer no intestino.

“Além de tudo isso, agora ele vai carregar meu nome, o que nada mais é do que justo, pois criei, cuidei, levo para escola, moramos juntos e convivemos desde quando ele era bebê. Acho que realizei o sonho da mãe dele”, finalizou.

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Fonte: UOL Notícias

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