Existem diferentes tipos de herpes, mais precisamente, 8 tipos de vírus dessa mesma família que podem afetar humanos. Os tipos 1, 2 e 3 são mais comuns e com sintomas parecidos. O tipo 1 pode ocorrer logo na infância e costuma apresentar lesões na boca. O tipo 2 é o mais comum a partir da adolescência com o início da vida sexual. O tipo 3 é a conhecida catapora. O que você vai conhecer melhor agora é o tipo herpes simples, que são o 1 e o 2.
O que é herpes simples?
O herpes simples ocorre quando a pessoa é infectada pelo vírus herpes humano 1 ou 2. Sua principal característica é o aparecimento de pequenas bolhas agrupadas, podendo ser nos lábios ou nos órgãos genitais. Porém, outras partes do corpo também podem ser afetadas.
Essas bolhas contêm um líquido claro dentro que formam crostas ao estourarem e geram ardor, coceira, formigamento ou sensação de agulhadas. Elas desaparecem em cerca de uma semana nos organismos com sistema imunológico saudável.
Quando ocorre nos órgãos genitais, podem causar ardor ao urinar. O paciente pode ter febre, uma sensação de choque leve, pois é quando o vírus está próximo de terminações nervosas dentro do corpo. Como pode ocorrer várias vezes ao longo da vida, é na primeira que esses sintomas se mostram mais intensos. Depois ficam um pouco mais leves.
Tipos de herpes
Como você viu no início, são 8 diferentes tipos de herpes que podem afetas os humanos. Os principais tipos são do herpes simples, que são os tipos 1 e 2, mas há outro entre os que mais afetam as pessoas.
1. Herpes tipo 1
Esse é um dos tipos de herpes simples que é caracterizado pelas lesões na boca. Ocorre muitas vezes na infância, por dentro da boca dos bebês.
2. Herpes tipo 2
Quase todos os casos de herpes tipo 2 afetam a região genital. Por isso esse tipo é mais comum em pessoas com vida sexual ativa.
3. Herpes tipo 3
Esse é o tipo ainda não explicado, chamado de varicela (catapora) ou herpes-zoster. Quando no caso da catapora, é mais comum ocorrer na infância. Ele pode ficar alojado nos neurônios e voltar a apresentar sintomas depois de anos, apresentando dor intensa e bolhas próximas do nervo acometido pelo vírus.
Como acontece a transmissão da doença?
O contato direto com pessoas que já tenham herpes é responsável pela transmissão, mesmo que a pessoa saudável não tenha lesões pelo corpo. Até mesmo pelo contato com objetos pessoais, a infecção pode ocorrer, como usar os mesmos talheres ou copos.
É tão comum nas crianças por causa do hábito em colocar tudo na boca. Naturalmente, não têm o cuidado de saber o que pode estar infectado, e o risco é alto, pois o herpes simples atinge a maioria das pessoas alguma vez na vida.
Herpes simples tem cura?
Ainda não há cura para o herpes, mas há tratamento. Algumas pessoas convivem com o vírus no organismo por longos anos, sendo que ele pode passar muito tempo sem manifestar qualquer sintoma. Por isso que é importante manter o sistema imunológico sempre bem fortalecido.
Como é o tratamento?
O tratamento do herpes é feito com medicação, que pode ser em forma de comprimidos ou pomadas, dependendo do caso e da gravidade. São medicamentos antivirais que têm a função de reduzir o período de evolução do vírus e, assim, os sintomas. Ainda assim, não o elimina por completo do organismo.
Como fazer a prevenção?
Para o herpes tipo 3, que não está entre os tipos simples, mas também é muito comum, existe uma vacina. Ela funciona até para quem já teve herpes, como as pessoas que sofreram com catapora na infância e estão com o vírus encubado por anos. Nesses casos é mais comum desenvolver o herpes-zóster a partir dos 50 anos.
A vacina não vai impedir o reaparecimento da doença, mas vai fazer com que os sintomas sejam bem mais leves, já que causa forte dor. Entretanto, não são todas as pessoas que têm condições de tomar, já que atualmente ela não está disponível na rede pública e custa por volta de R$ 450.
Já para os casos de herpes simples 1 e 2, as melhores recomendações são quanto ao uso de preservativos e muito cuidado ao se envolver sexualmente com estranhos, pois a pessoa pode ter herpes, não estar com sintomas e transmitir mesmo assim.
As mulheres grávidas infectadas precisam avisar ao médico, pois podem transmitir o vírus para o bebê na hora do parto normal. Enquanto está no útero não há risco de contágio, nem se fizer cesariana.
Bons hábitos de higiene também evitam o contágio, mantendo as mãos sempre bem limpas, evitando usar objetos pessoais de outras pessoas e nunca tocar em lesões ou ferimentos dos outros.
Pessoas que já tiveram herpes e no momento não apresentam sintomas, podem ter recidivas em casos de muito estresse, traumas, período menstrual e exposição prolongada ao sol.