Não tem jeito! Conforme a idade avança, o corpo vai pedindo mudanças nos hábitos de vida. Se você insistir em ficar sedentário, vai começar a ter dores nas articulações. Se mantiver uma alimentação desregrada, vai começar a ter problemas intestinais. Se dormir pouco e mal, vai ficar mais estressado e com dores de cabeça. Então, vale mais a pena começar a entender os sinais do seu corpo para adotar hábitos mais saudáveis que o permitam viver melhor.
Viver mais é diferente de viver melhor
A maioria das pessoas deseja viver por muitos e muitos anos, até ficar bem velhinho, mas ainda lúcido e independente. Parece um sonho impossível, mas não é.
Claro que algumas pessoas não têm opção, pois convivem com doenças que não as permite usufruir por completo da boa saúde e da independência.
Mas, se essa conquista depender exclusivamente das suas atitudes diárias, é possível combinar as duas coisas: viver mais e melhor.
Lembre-se que nem todo mundo que vive mais, vive melhor. Você até pode deixar de cuidar da sua saúde e qualidade de vida no presente, e ainda assim viver muito. Mas, é grande o risco de ser um idoso que precisa tomar remédios, que não tem lucidez ou mobilidade no seu corpo.
Então, a escolha por uma vida longa e saudável começa agora, no momento presente, não importa qual seja a sua idade. Veja alguns hábitos para começar a praticar a partir de já, pensando no seu presente e no seu futuro.
1. Escolha seus alimentos com amor
Escolher com cuidado o que vai oferecer ao seu corpo para nutri-lo é um ato de amor-próprio. Sim, você pode comer umas guloseimas de vez em quando, afinal, é prazeroso e também conta como amor-próprio. Mas, o segredo está em saber dosar as proporções.
Em primeiro lugar, forneça ao seu corpo os alimentos que ele precisa para fazer a manutenção diária da sua saúde. Depois, em menor quantidade, pode oferecer um mimo com algo que não é muito saudável para o corpo, mas vai fazer a mente mais feliz.
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2. Durma o suficiente
Se os filhos já cresceram, os netos vêm de vez em quando e você tem horários flexíveis, não se force a levantar da cama antes de ter dormido o suficiente. Uma boa noite de sono é muito importante para que o seu corpo faça uma faxina interna enquanto você dorme. Se essa faxina não acontecer, seu dia será cansativo, mal-aproveitado e você vai ficar doente com mais frequência.
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3. Aprenda a aproveitar sua própria companhia
Muitas pessoas sentem necessidade de estar sempre acompanhadas, ter alguém para ficar conversando. Essas pessoas se sentem tristes quando estão sozinhas.
Mas, a verdade é que, em alguns momentos da vida, estar sozinho será inevitável. Inclusive, acontece com mais frequência com pessoas idosas.
Então, comece a treinar desde já o hábito de ficar sozinho e feliz, aproveitando sua própria companhia. Para isso, escolha atividades agradáveis, que exijam concentração ou que façam você se distrair.
Poderá ser difícil não ter com quem compartilhar seus pensamentos no começo, mas é importante aprender a conversar consigo mesmo. Você vai se tornar menos dependente da companhia alheia para se sentir bem.
4. Escolha bem suas amizades
Já dizia o sábio ditado: “antes só do que mal-acompanhado”. Aprenda a escolher de forma criteriosa quem você vai permitir entrar na sua vida, saber das suas intimidades, dividir bons momentos com você.
Aprenda a analisar o comportamento das pessoas, suas intenções e seus hábitos antes de sair contando seus segredos e convidar a pessoa para entrar no seu espaço privado. Mantenha por perto somente as pessoas que querem o seu bem, e vice-versa. Boas amizades são alimento para a alma.
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5. Mantenha seu corpo e sua mente em atividade
Quando uma máquina fica parada, ela enferruja. O seu corpo é uma máquina que precisa estar sempre trabalhando para se renovar. Então, ser sedentário de corpo e mente é uma das piores escolhas que você pode fazer na sua vida.
Movimente a sua mente absorvendo informações úteis, que o ajudem a se tornar uma pessoa melhor. Movimente seu corpo com atividades que o ajudem a gastar energia, liberar toxinas, ser mais flexível e forte.
Você vai se surpreender com o poder desses hábitos quando chegar nos seus setenta, oitenta e até noventa anos, sentindo-se como se ainda tivesse cinquenta.
