O grito tem uma presença constante na educação dos filhos. Embora possa ter um efeito imediato, as crianças não aprendem nada com essa forma de expressão.
Ou seja, os filhos apenas obedecem assim que os seus pais gritam. As crianças pensam da seguinte forma: “Como eu vejo que o meu pai ainda não gritou comigo, tenho ainda mais um pouco de tempo para enrolar e não fazer os trabalhos da escola”. Logo, eles acabam criando um intervalo de tempo entre o primeiro pedido e o grito.
Gritar com as crianças é assustá-las bastante! Elas sentem uma grande pressão – e até podem ficar irritadas e enraivecidas –, saindo correndo, amedrontadas, para obedecer àquilo que os pais pediram gritando.
Porém, eles acabam não absorvendo o que foi dito – ou seja, o conteúdo do que foi gritado. É por esse motivo que, mais tarde ou mais cedo, as crianças acabam repetindo o mesmo comportamento, criando aquele intervalo de tempo… até ao próximo grito.
Daí que gritar faça parte do dia a dia de tantos pais e filhos tal como o sentimento de culpa dos adultos que, após um pedido de desculpas, explicam tudo de uma forma mais correta, antes de um novo grito, motivado por um quadro de estresse.
É um processo bastante inconstante, dependendo das nossas emoções, o que dificulta a educação e torna tudo mais confuso.
Substitua os gritos constantes por uma comunicação saudável: olhe diretamente a criança e explique o que pretende dela com clareza, orientando-a – você verificará que tudo ficará mais fácil.
Explique ainda à criança sempre que você está sentindo irritação, frisando a relevância que tem a contribuição do menor para ajudar. Eles são surpreendentes e acabam colaborando.
Por outro lado, quando expomos os nossos sentimentos à criança, ela aprende mais. Os filhos ganham uma maior consciência, o que é o ponto de partida para novas e excelentes possibilidades, como por exemplo um miminho dos próprios filhos.
Saiba mais sobre as desvantagens de gritar com as crianças, nesse vídeo:
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