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Filhos virtuais? É mais uma curiosidade sobre a vida no Metaverso

O assunto é polêmico, mas não podemos deixar de refletir sobre as possibilidades que o futuro nos reserva.

Crédito: Freepik

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Já falamos aqui sobre o Metaverso, que é um ambiente virtual imersivo no qual, num futuro próximo, as pessoas poderão trabalhar, estudar e até ter filhos, por meio de seus avatares em 3D, que são bonecos virtuais customizados.

O Metaverso está sendo criado com tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada e hologramas. O acesso é pela internet, pois é preciso estar conectado para viver no Metaverso.

Embora ainda não esteja ao alcance de todos, o Metaverso já tem alguma população virtual. Lá acontecem eventos e muitas marcas já estão criando produtos para o Metaverso, como fez a Heineken. Mas, ter filhos virtuais soa um pouco estranho. Vamos ver do que se trata!

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Filhos virtuais vão substituir os humanos?

A especialista britânica em inteligência artificial Catriona Campbell, em seu novo livro “AI by Design: A Plan For Living With Artificial Intelligence” (“IA por Design: um Plano para Conviver com a Inteligência Artificial”), compara as crianças virtuais com o Tamagotchi, famoso bichinho de estimação virtual que foi mania nos anos 90.

Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, ela explica que filhos no Metaverso vão ajudar a “resolver alguns dos maiores problemas atuais, como a superpopulação”.

“Crianças virtuais podem parecer um grande salto partindo de onde estamos agora, mas, dentro de 50 anos, a tecnologia vai ter avançado tanto que bebês que existem no Metaverso serão indiferenciáveis daqueles do mundo real”, afirma.

No livro, a autora reforça sua tese: “à medida que o Metaverso evolui, acredito que crianças virtuais se tornarão uma parte aceita e totalmente bem-vinda da sociedade em muitos dos países desenvolvidos”.

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Para Campbell, um dos motivos que a levam a crer nesta tese é que o crescimento da população está tendo impactos devastadores no meio ambiente.

A autora afirma que criar um filho virtual não será “grátis”, mas garante: “crianças de inteligência virtual se tornarão amplamente disponíveis por uma taxa mensal relativamente baixa”.

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Como serão as crianças virtuais?

Campbell explica que os filhos virtuais serão criados por meio de computação gráfica e de tecnologia avançada de machine learning.

As crianças digitais terão rostos e corpos fotorrealísticos, além da capacidade de reconhecer e responder os pais devido ao reconhecimento facial e à análise de voz.

Ela prevê que os pais poderão controlar a velocidade do seu crescimento, escolhendo até se elas serão crianças para sempre ou não.

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Quanto ao contato físico, as luvas digitais de alta tecnologia garantirão sensações físicas similares às reais quando os pais abraçarem, alimentarem e brincarem com seus filhos no Metaverso.

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Fonte: UOL Tilt

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