O uso cada vez mais constante de computadores, tablets e smartphones tem colocado em alerta os psicólogos. Estudos mostram que o modo como esses aparelhos são utilizados e o uso regular de redes sociais pode afetar os adolescentes psicologicamente, causando um aumento de 27% na probabilidade de desenvolver depressão.
Mas esse efeito não atinge apenas adolescentes. Quando crianças foram analisadas a respeito da rotina de utilizar os smartphones, o resultado foi igualmente aterrorizante: a partir de três horas diárias de uso, as crianças podem ficar mais suscetíveis ao suicídio.
Um estudo feito nos Estados Unidos sobre o poder e a influência dos smartphones nos jovens mostrou que o índice de suicídios ultrapassa o de assassinatos. Tendo conhecimento desses dados, não é de surpreender que o criador da Apple, Steve Jobs e o criador da Microsoft, Bill Gates preferiram outro tipo de entretenimento para seus filhos.
Tecnologia: aliada ou inimiga?
Bill Gates, por exemplo, estabeleceu um tempo máximo que sua filha poderia usar essas tecnologias, depois de perceber que a menina não desgrudava do vídeo game. Telefone celular então, nem pensar antes dos 14 anos.
Já Steve Jobs, contou em uma reportagem feita em 2011, época do lançamento do iPad, que não permitia que os filhos mexessem em seu invento, já que em sua casa o uso de aparelhos tecnológicos era limitado.
Como você acha que seria a reação de Jobs ao descobrir que atualmente esses dispositivos estão diretamente ligados à educação? Essa modalidade também é chamada de “edtech”.
Para Gates essa relação se torna positiva quando a instituição de ensino recorre à tecnologia como forma personalizada de educação, auxiliando o desenvolvimento estudantil, mas a seu ver também não resolve tudo.
Definitivamente é impossível excluir os aparelhos tecnológicos de nossas vidas, pois trouxeram benefícios e avanços, mas a utilização sem controle oferece perigos. O importante é o equilíbrio. Você concorda com a conduta de Bill Gates e Steve Jobs?