quando se preocupar com Filho tímido
Crédito: Freepik

Filho tímido: como ajudar a criança a lidar com essa característica?

A timidez é muito comum, mas em níveis críticos pode prejudicar todas as esferas da vidas

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A timidez pode ser uma característica prejudicial em várias situações ao longo da vida. Uma pessoa muito tímida tem dificuldade em se relacionar com os outros e não gosta de ser o centro das atenções, então, pode ser prejudicada quando precisa fazer alguma apresentação em público, ainda que para um pequeno grupo de pessoas, pois fica nervosa e ansiosa.

Para os pais de uma criança tímida existem dois desafios: lidar com as pessoas perguntando porque seu filho é assim, e ajudar o filho a desenvolver suas habilidades de interação social para que não sofra com as consequências da timidez no futuro. Veja dicas de como fazer isso.

A timidez não é, necessariamente, um problema

Ser tímido é uma característica da personalidade de muitas pessoas. Não é uma doença e não é, necessariamente, um problema.

Você precisa saber observar o comportamento do seu filho tímido para entender se a timidez está prejudicando o desenvolvimento dele ou não.

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A criança tímida consegue fazer amigos e lidar com situações onde precisa se expor, como apresentações. Mas prefere se manter mais reservada, escolher poucos amigos e falar pouco sobre si para os outros.

Agora, se o seu filho está sendo excluído de grupos por não ter habilidade em interagir, ou se reage com muita ansiedade e medo quando precisa se expor em público, aí sim você precisa fazer algo mais sério a respeito.

Respeite essa característica do seu filho

Além de saber identificar que o seu filho é uma criança tímida, e se isso está trazendo ou não prejuízos para a vida dele, você precisa saber respeitá-lo. Para a criança tímida é muito desconfortável quando seus pais ficam forçando-a a falar com os outros e a brincar com outras crianças, sejam estranhas ou conhecidas.

Também é humilhante quando os pais sentem vergonha dessa timidez do filho e ficam dando desculpas para os outros, dizendo que o filho está mau humorado, com sono ou doente porque não quer interagir. Apenas respeite a timidez do seu filho para que ele confie em você na hora de aplicar estratégias que o ajudem a melhorar essa característica.

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Estimule seu filho a interagir

Aos poucos, e respeitando a vontade do seu filho, aproveite todas as oportunidades de convidá-lo a interagir. Se ele pedir para você estar junto, esteja. Não o abandone quando, finalmente, ele conseguir se distrair e soltar. Quando ele buscar por você no ambiente, esteja lá, à vista, para transmitir segurança.

Comece com grupos de poucas pessoas, eventos nos quais seu filho se sinta familiarizado e seguro. Quando for levar seu filho a um evento, convide um amiguinho da confiança dele para ir junto. Escolha atividades que seu filho realmente goste e se sinta motivado a participar.

Quando se preocupar?

Existem níveis de timidez. Como já mencionado, a timidez em si não é um problema. Mas, se torna um problema quando afeta o desenvolvimento da criança e causa sofrimento. Veja quais sinais de alerta mostram que seu filho precisa de ajuda:

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  • Sempre prefere brincar sozinho;
  • Nunca quer participar de grupos ou eventos;
  • Parece nunca se divertir;
  • Fica isolado quando há mais crianças para interagir;
  • Nunca ou quase nunca toma iniciativa de interagir;
  • Deixa de comer ou ir ao banheiro por vergonha;
  • Fica muito nervoso, ansioso e com medo em situações de interação ou exposição ao público.

Na mente de uma criança muito tímida, pode até haver a curiosidade de conversar e brincar com as outras crianças, se aproximar dos brinquedos onde há outras crianças brincando.

Mas, é como se houvesse um bloqueio dentro dela que a impede de interagir; que imobiliza sua capacidade de ação. Ela se sente observada pelos outros e não quer ser notada nem questionada, pois, na maior parte do tempo, está insegura e preocupada.

Busque ajuda profissional

É difícil compreender essa percepção do mundo do seu filho tímido quando você é uma pessoa mais extrovertida, que não tem dificuldades em se relacionar. Então, vá com calma, respeite e procure ajuda de um psicólogo para entender melhor essa timidez e colocar seu filho em uma terapia.

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Lembre-se que, se a criança não for compreendida e ajudada, poderá perder muitas oportunidades, sofrer por arrependimento e, mesmo assim, não conseguir mudar seu comportamento, que é intrínseco. Na adolescência e na fase adulta, a pessoa muito tímida tem maior risco de desenvolver fobia social e ansiedade, prejudicando todas as esferas da vida.

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