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Filho que fala palavrão: como reagir quando acontece e dicas para evitar

Saber agir com naturalidade, explicar e dar o exemplo são atitudes essenciais para ajudar os filhos na escolha das palavras mais adequadas

Crédito: Freepik

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A maioria dos jovens e adultos usa palavrões para se expressar nas mais diferentes situações do dia a dia. Há quem considere abominável e há quem não veja problema com os palavrões, principalmente quando são usados só para expressar uma emoção, sem ofender ninguém.

Agora, o que não soa bem é ouvir palavrões da boca de uma criança. Mesmo sendo inocente e às vezes até engraçado, pode sair no momento errado e fazer os pais passarem vergonha, pois serão julgados como pais que não educam bem seus filhos e não dão bons exemplos.

Então, o que fazer na hora em que a criança diz um palavrão na frente dos outros, pegando os pais de surpresa? E como evitar que a criança fale palavrões? Veja essas dicas.

Dar o exemplo

Os filhos imitam as atitudes dos pais e repetem o que ouvem dentro de casa. Logo, se os pais tiverem o hábito de dizer palavrões, seus filhos também irão dizer, simples assim. De qualquer forma, em algum lugar fora de casa ou na televisão, a criança vai ouvir palavrões. Mas se os pais, irmãos mais velhos e outros adultos se policiarem para não dizer, já será uma ótima maneira de evitar que os pequenos o façam.

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Não consentir

Quando a criança é bem pequena e, sem ninguém esperar, diz um palavrão, a tendência é achar engraçado. Mas, quando ela percebe que os adultos riram do que ela fez, possivelmente ela irá repetir para fazê-los rirem de novo. Então, se não quiser que seu filho goste de dizer palavrões, não pode rir quando ele disser. Claro, não precisa brigar, mas pode explicar que essa é uma palavra que vocês não usam porque pode machucar alguém.

Fingir que não ouviu

A partir dos 7-8 anos a criança já começa a entender o que os palavrões significam. Dizê-los deixa de ser uma repetição inocente. Esse é o momento em que os pais precisam ter mais cuidado, pois o filho dessa idade fala palavrões com a mesma intenção que um adulto.

Então, uma boa estratégia a adotar é fingir que não ouviu o que a criança disse. Quando ela fala um palavrão, espera ganhar a atenção dos pais, então, se ninguém der ouvidos, perderá o sentido dizer.

Conversar sobre a escolha das palavras

Em casa, a tática de fingir que não ouviu pode dar certo. Mas você não vai controlar seu filho quando estiver na escola ou em outro lugar longe da sua vista e disser palavrões para ofender as pessoas.

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Nesse caso, você pode escolher manter a calma e conversar com seu filho sobre a escolha de palavras na hora de se expressar. Assim que ele disser o palavrão, chame-o para conversar.

É importante deixar claro que os palavrões podem ofender e machucar outras pessoas, e por isso, na casa de vocês, essas palavras não são usadas.

Se a criança ainda não compreender o que o palavrão significa, não precisa dar maiores explicações, apenas dizer que é uma palavra ruim, feia, que você não quer que ela use.

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Agir naturalmente quando a criança é muito pequena

Além da dica de não achar engraçado para evitar que a criança queira repetir o palavrão, há outra estratégia interessante para crianças bem pequenas, com até 4 anos.

Muitas vezes, eles dizem o palavrão só porque descobriram uma palavra nova. Esse é o momento de saber reagir com naturalidade e guiar a criança pelo caminho certo.

Ao invés de brigar, apenas diga algo como: “Ué, essa palavra é nova? Você sabe o que significa?” ou “Opa! Uma palavra nova. Quer falar de novo?”

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Aproveite para explicar que você entende como é legal usar uma palavra nova, mas que essa palavra não deve ser usada porque pode deixar as pessoas muito tristes.

Desculpar-se quando disser um palavrão sem querer

Por mais que os adultos e jovens da casa tentem se policiar, às vezes o palavrão escapa e a criança ouve. Quando isso acontecer, não finja que nada aconteceu. Peça desculpas à criança por ter infringido uma regra da casa e dito uma coisa feia, que não se deve dizer. Comprometa-se a ter mais cuidado, inclusive quando a criança não estiver por perto, para que realmente se torne um hábito.

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