As crianças são o reflexo do comportamento dos pais. Então, pode sim acontecer de a criança pequena começar a chamar os pais pelo nome quando ela percebe que eles se chamam assim quando falam entre si, e que outras pessoas do seu círculo de convivência os chamam pelo nome.
Por exemplo, quando a mulher chama pelo marido dizendo “Carlos, vem até aqui”, a criança vai entender que aquela pessoa atende por Carlos, e vai chamá-lo assim quando quiser a atenção dele.
Além disso, muitos pais tem o clássico hábito de chamar o filho pelo nome quando querem repreender ou falar algo sério.
Então, mesmo que a criança já chame os pais por “pai” e “mãe”, pode arriscar chamá-los pelo nome quando quiser expressar que está chateada com um deles. Mais uma vez, é um reflexo do comportamento dos pais.
Esse hábito ocorre principalmente quando o filho é único e quando está aprendendo a se expressar. Se tem irmãos mais velhos que já chamam os pais de “pai” e “mãe”, a tendência é que a criança repita o comportamento dos irmãos.
Tem como mudar?
Com base na lógica de que a criança chama os pais pelo nome porque ouve eles se chamando dessa forma, a maneira de mudar esse hábito é simples. Muitos casais se chamam por “pai” e “mãe” para que a criança acostume a chamá-los assim.
O importante é você não se preocupar, pois não tem nenhum problema acontecendo com a criança que chama os pais pelo nome. E depois que ela acostumar a chamá-los por “pai” e “mãe”, os pais podem voltar a se chamar pelo nome entre si.
Agora, se o seu filho está mais crescidinho, já sabe distinguir que, para ele, você é a mamãe e, para os outros, você é a Patrícia, e mesmo assim ele começar a chamar você de Patrícia, é interessante dar uma atenção extra.
Pergunte ao seu filho, em tom de curiosidade (sem repreendê-lo), porque ele está chamando você pelo nome. A partir da resposta dele você vai saber se tem algum problema acontecendo ou se ele apenas acha divertido, e logo vai se cansar da brincadeira.