Abandonada pelo pai e vendo a mãe lutando para sustentar a ela e aos irmãos, Diana Trujillo aprendeu desde cedo a importância de não desistir. E foi assim que, aos 20 anos de idade, ela decidiu deixar seu país — Colômbia — para tentar uma melhor sorte nos EUA. Na mala, muita coragem, saudades da família e apenas 300 dólares.
Seu destino foi a Flórida, onde ela sonhava em começar seu curso de Engenharia Aeroespacial. Porém, para poder arcar com os custos, tinha três trabalhos como faxineira, sem ter nem mesmo um momento para se divertir. Somente o trabalho e seus estudos importavam, afinal, seu sonho era trazer também a família para os Estados Unidos e dar de volta pelo menos uma parte do que sua mãe ofereceu.
Um professor, vendo sua dedicação e desempenho, avisou que tinha sido aberto um processo seletivo para um estágio na NASA. Logo na primeira fase, Diana teria que escrever uma redação imensa, em inglês — que ela ainda não dominava totalmente. Foi com apreensão e esperança que ela falou um pouco sobre si e o que esperava do futuro.
Ela só não imaginava que, além de ser aceita no estágio, acabaria se tornando uma das principais integrantes da missão de exploração de Marte. Com o tempo, além do trabalho dos sonhos, ela conseguiu o Green Card, famoso documento de legalização de imigrantes nos EUA, não somente dela, mas também da sua mãe.
Líder do projeto Curiosity, que faz parte da missão de exploração de Marte, Diana é uma engenheira renomada, imigrante e boa filha. Finalmente, ela pôde retribuir todo amor, cuidado e esforço que sua mãe ofereceu durante tantos anos. Hoje elas vivem com o maior conforto, provando que qualquer um que sonhe, se esforce e tenha oportunidades pode alcançar.
