Ter fantasias sexuais é normal do ser humano, e isso não quer dizer que o relacionamento vai mal. Muitas vezes é o contrário: como a relação vai bem, o casal se sente livre para fantasiar e adicionar mais diversão aos momentos de sexo.
Ao contrário do que muita gente pensa, ter fantasias sexuais não é algo impuro ou vulgar. É algo que apenas faz parte do imaginário e que pode trazer muitos benefícios, seja para quem está solteiro ou em um relacionamento.
Qual a diferença entre fantasia sexual e fetiche?
A princípio, parece tudo a mesma coisa. Mas, o fetiche se trata de uma adoração a determinados objetos ou seres com o intuito de estimulação própria. E não necessariamente o fetiche precisa ser usado em uma relação sexual, mas pode sim fazer parte das fantasias sexuais.
Conforme explicou a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, em entrevista ao G1, “fantasias sexuais são pensamentos, ideias em relação ao comportamento sexual. Algo novo que você possa colocar em prática ou não na relação, apenas imaginar. Pode ser, também, o sentido literal da palavras, algo que você veste, um comportamento específico”.
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Tipos de fantasias sexuais mais comuns
As fantasias sexuais só têm um limite: devem ser consensuais. Isso quer dizer que todas as pessoas envolvidas devem concordar com a realização da fantasia, por vontade própria.
Tendo isso resolvido, não importa se a fantasia vai envolver sensualidade, gargalhadas ou um pouco de dor.
Cada um sabe o que lhe causa prazer e excitação, ou pode não saber, mas vai descobrir depois de realizar a fantasia.
Os tipos mais comuns de fantasias sexuais, segundo a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, que tem mais de 30 anos de experiência na profissão, envolvem:
- Adereços: lingeries, vendas nos olhos, amarras, chicote;
- Lugares: transar em um lugar inusitado ou proibido;
- Comportamento: danças, fazer strip-tease, adotar um personagem, incluir mais parceiros no ato sexual.
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Ter fantasias sexuais com outras pessoas, além do parceiro, é normal?
Estar transando com seu parceiro ou parceira e imaginar que outra pessoa está junto não significa, necessariamente, que você não gosta mais do seu parceiro ou parceira ou tem vontade de traí-lo.
Mas, cabe a você saber interpretar se essa fantasia pode estar relacionada aos seus sentimentos pela pessoa com quem se relaciona.
A partir do momento em que você exclui seu parceiro dos seus pensamentos fantasiosos, substituindo por outra pessoa (conhecida ou aleatória), e percebe que realmente não tem mais o mesmo tesão pela pessoa, dentro e fora do sexo, é bom refletir sobre seus sentimentos e sobre o sentido dessa relação em que você está.
Agora, se você ama seu parceiro e gosta de fazer sexo com ele, mas também gosta de fantasiar com outras pessoas ou até gostaria de propor uma experiência com mais pessoas, não tem nada de errado com isso. A questão é se sentir à vontade com seu parceiro para falar abertamente sobre isso, sem causar conflito.
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Artigo com informações de G1