Sabe aquele parente idoso que necessita de mais cuidados ou daquela criança que está mais propensa a gripes e infecções? Em toda as famílias há esses membros que necessitam mais cuidados, além dos outros familiares, por isso as famílias brasileiras chegam a gastar mais da metade do orçamento com gastos em saúde. Portanto, para reduzir esse valor é necessário que se entenda a situação e que se conheça as saídas possíveis.
Altos custos com saúde
Gasta-se muito dinheiro em remédios, tratamentos, exames, planos de saúde, vitaminas e produtos relacionados. E o pior é que se torna impossível cortar esses gastos, já que a saúde é um dos fatores essenciais para a vida humana. Dessa forma, é possível que se chegue a casos mais extremos em que 60% da renda familiar seja gasta com a saúde.
Para piorar, o que o brasileiro mais gasta – depois da saúde – é em alimentação. Ela toma 20% da renda da população. Você também está nesse grupo que gasta muito mais com remédios do que com comida saudável?
Em terceiro lugar no orçamento estão os gastos com moradia, que representam cerca de 15,2%. Assim, pode-se ver a magnitude dos gastos com a saúde no país.
O pior foi que esse não é um dado empírico ou opinião e sim fruto de um estudo realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Logistas (CNDL). Nele, foi mostrado que aproximadamente 70% da população não possui acesso a planos de saúde. Assim, sabe-se que para a maioria dos brasileiros há a possibilidade de ter custos extras com atendimentos e exames pontuais.
Vale destacar que esse número é ainda mais expressivo para as classes C, D e E. Nelas, 77% não tem acesso aos planos de saúde. Desse grupo, 45% das pessoas utiliza o Sistema Único de Saúde, por não ter condição financeira de arcar com os custos de um plano de saúde privado.
Como reduzir esses gastos
Sendo assim, há opções de reduzir os custos com saúde? Sim, elas existem, embora exijam conhecimento prévio, para pesquisar locais e fatores do tipo. A primeira alternativa é a utilização dos medicamentos distribuídos, sem custos adicionais (por fora dos impostos), pelo programa Farmácia Popular.
Na Farmácia Popular, há uma lista de mais de 1000 medicamentos diferentes que são distribuídos gratuitamente ou com imensa redução de preço. Esse benefício existe desde 2004. Os medicamentos são distribuídos em redes próprias, além de outras farmácias privadas.
A escolha de genéricos também é uma excelente opção. Eles estão à venda desde 1999 e são tão seguros quanto os de marca. Em média, o remédio genérico é 35% mais barato do que os comercializados pelas empresas tradicionais.
Uma má notícia para todos os brasileiros é que os remédios que são adquiridos nas farmácias não possuem seus valores abatidos do imposto de renda. Esse é um ponto que a população pode pressionar que o Estado mude, para a melhoria do orçamento familiar das famílias brasileiras. Claro que manter hábitos saudáveis também reduzem as idas ao médico e farmácia.
