Excesso de gordura corporal e depressão
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Excesso de gordura corporal e depressão: entenda a relação

Saiba como a quantidade excessiva de gordura corporal pode propiciar comportamentos com caráter depressivo

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Sabe-se que a obesidade pode causar diversos problemas para a saúde, como o risco de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, alguns tipos de câncer e decréscimo na expectativa de vida. O que não é muito falado é como o excesso de gordura corporal pode ajudar a desenvolver a depressão.

Ter aqueles quilinhos a mais é absolutamente natural e, a depender de cada caso, não faz mal para a sua saúde. Claro que não se está falando de hábitos alimentares ruins e sim do peso em si. Porém, a obesidade, quando o IMC está acima de 30, pode, sim, gerar muitos problemas. E não somente de ordem prática, como encontrar roupas ou viajar de avião, mas também para a saúde física e emocional.

Gordura corporal e depressão

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Aarhus associa o excesso de gordura corporal à depressão. Para essa associação, eles utilizaram todo um histórico teórico e compararam dados de aproximadamente 1 milhão de pessoas, provenientes de diversas nacionalidades.

Para se ter uma ideia, 10 quilos de gordura excedentes podem aumentar até em 17% as chances de que se desenvolva essa doença. Para entender melhor o estudo, é necessário que se saiba que a depressão engloba diversos transtornos, como o transtorno depressivo maior e o transtorno depressivo persistente.

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Ela pode provocar dificuldades para que a pessoa se concentre, fadiga, perda da libido, problemas para dormir e faz com que a pessoa pare de buscar atividades que lhe dão prazer. A pessoa começa a negligenciar a higiene básica e a ter baixa apetite ou compulsão alimentar. Além disso, pode chegar ao ponto de se mutilar e ter pensamentos suicidas, o que ocorre em casos mais severos de transtornos depressivos.

Por isso, é importante que se saiba que a depressão é uma doença séria e que não pode ser considerada, em hipótese alguma, como besteira. Vale destacar que os transtornos depressivos devem ser diagnosticados e acompanhados por um psicólogo ou/e um psiquiatra e nunca por pessoas não designadas, como familiares, coaches e membros filiados a alguma ordem religiosa.

Solução

Segundo o estudo, é importante destacar que é importante que haja a melhora dos índices globais de obesidade. Porém, esse esforço deve ser feito de uma maneira inteligente, sem um viés preconceituoso que apenas aumentaria a magnitude de uma resposta negativa. Afinal, isso diminuiria a autoestima do indivíduo e proporcionaria maiores contingências para o aparecimento de comportamentos depressivos.

É importante que se saiba que essa melhora não depende da queima de gordura localizada ou definição muscular, mas da perda geral de peso. Afinal, essa não é uma questão estética, tendo como propulsor o excesso de massa corporal que deve ser combatida com medidas de emagrecimento, para que se alcance um peso dentro da média indicada para a sua altura.

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Portanto, em uma sociedade cercada por padrões preestabelecidos de beleza, cria-se um rótulo inatingível como modelo para as pessoas. Isso é comprovado com a Barbie que é anatomicamente impossível de ser copiada em proporções corporais, o que a torna uma anomalia que influencia diversas crianças e adultos.

Ao não atingir esse padrão imposto pela sociedade, a pessoa se sente frustrada e começa a ter problemas com a sua autoestima. Esse conflito com sua imagem pessoal é extremamente problemático e pode abrir portas para o desenvolvimento de transtornos depressivos. Impulsionada pela gordura corpórea – conforme o estudo – o caso fica ainda mais sério, exigindo medidas mais intensas. Mudar é importante, porém com calma, acompanhamento e paciência.

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