Menu

Esquizofrenia: como lidar com esse problema

Saiba como ajudar um ente querido que tenha essa grave doença

Crédito: Freepik

Publicidade

A esquizofrenia é uma das doenças mais incompreendidas que existem. Muitas pessoas têm preconceitos em relação a ela por falta de informação ou mesmo por ignorância. Apesar de ela atingir apenas 1% da população mundial, é grave e precisa ser discutida e esclarecida, principalmente para que os pacientes recebam o suporte adequado de suas famílias.

O que é?

Essa doença é um distúrbio que atinge o cérebro e provoca alucinações e delírios. Além disso, ela provoca alterações comportamentais, confusão mental, indiferença ou falta de empatia em relação a outras pessoas. Indivíduos com essa doença perdem o contato com a realidade, sendo em muitos casos incapacitadas de interação social.

A doença possui vários tipos. Eles são definidos a partir dos sintomas manifestados e da maneira como a doença afeta a vida do paciente. Veja abaixo suas diferentes formas.

Veja também: os mais comuns transtornos mentais

Simples

Modifica a personalidade do paciente, que prefere se isolar de tudo e de todos. Ele se torna indiferente aos afetos.

Publicidade

Paranoide

O paciente passa a ter falas confusas e ausência de emoção. É comum que pense ser perseguido por pessoas estranhas ou mesmo fantasmas.

Desorganizada

Há uma infantilidade do paciente, que se torna mais emocional e com pensamentos ausentes de sentido.

Catatônica

O quadro é de total apatia. O paciente pode imobilizar-se por horas na mesma posição, o que pode gerar redução motora.

Residual

Há alterações comportamentais, emocionais e sociais, mas em menor grau do que nos outros tipos.

Publicidade

Indiferenciada

Os pacientes não se encaixam em nenhum dos tipos acima, mas apresentam características esquizofrênicas.

Causas e fatores de risco

A genética é responsável por até 50% dos casos de esquizofrenia. A outra metade vem de fatores ambientais. Sendo assim, a combinação de alguns genes com fatores estressantes na vida do paciente é o que desencadeia a doença. É importante acrescentar que há fatores de risco capazes de aumentar as chances de aparecimento da esquizofrenia. Veja abaixo:

  • Exposição a toxinas, vírus ou à má nutrição no útero materno;
  • Problemas no parto devido à falta de oxigênio;
  • Uso de maconha;
  • Tabagismo;
  • Ter um pai com idade muito avançada.

Sintomas

Pode se dizer que essa é uma doença com sintomas bastante característicos. Dependendo do número de sintomas que uma pessoa apresenta, o diagnóstico torna-se quase evidente. Veja abaixo comportamentos e ocorrências que os pacientes esquizofrênicos podem apresentar.

Publicidade
  • Delírios;
  • Alucinações;
  • Ideias e pensamentos confusos;
  • Habilidade motora reduzida ou anormal;
  • Pouca socialização;
  • Indiferença afetiva;
  • Fala monótona, sem expressão facial;
  • Falta de higiene;
  • Perda do interesse em atividades cotidianas.

Cabe ressaltar que os sintomas são mais comuns em homens entre os 15 e os 20 anos. Nas mulheres, beirando os 30. Há casos dessa doença em crianças e mesmo em adultos com mais de 50 anos.

Tratamento

O tratamento é para sempre. Ele deve ser realizado com medicamentos antipsicóticos e com psicoterapia. Em casos de crise, para segurança, higiene e alimentação, o paciente deve ser hospitalizado. Para aqueles que não respondem aos medicamentos, pode ser recomendada a terapia eletroconvulsiva, feita sob anestesia geral.

Como ajudar uma pessoa em sua casa com a doença

Claro que ajudar alguém com esquizofrenia não é uma tarefa fácil. É preciso ter paciência para que a situação do paciente não se agrave. Veja abaixo algumas coisas que pode fazer para amenizar o sofrimento de seu ente querido.

Publicidade
  • Incentive a pessoa a continuar o tratamento;
  • Não diminua as ilusões ou delírios que o paciente tem;
  • Seja solidário, empático e gentil, mas não aceite comportamentos perigosos.

Dica: Se desconfia, procure ajuda médica

Não há alternativa quando o assunto é esquizofrenia. Ao menor indício de que está com essa doença, vá direto ao médico.

As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e pode reagir de forma diferente ao mencionado. E para obter os resultados mencionados também é preciso aliar a uma vida e alimentação saudável e equilibrada.

Leave a Reply

Sair da versão mobile