Em carta aberta, grupo de especialistas pede extinção de aplicativo de mensagens infantil criado pelo Facebook. Estudiosos internacionais de saúde infantil enviaram um documento pedindo a Mark Zuckerberg (criador da Rede Social) que extinga o app Messenger Kids. O programa foi desenvolvido especialmente para menores de 13 anos.
Para os especialistas, a atitude de Zuckerberg é “irresponsável” e tem o objetivo de estimular crianças a usar o Facebook. Isso porque o novo aplicativo é destinado ao público de de 4 a 11.
Segundo a carta, o Messenger Kids poderá prejudicar desenvolvimento dessa geração, que não estão preparadas para entender a complexidade da Rede Social. Além disso, estudos compravam que a utilização de aparelhos digitais e de redes sociais em excesso influenciam negativamente a vida de crianças e adolescentes.
Entendo como funciona o aplicativo
Segundo o Facebook, o Messenger Kids nasceu para oferecer um espaço seguro e divertido para que crianças se relacionem com seus familiares, uma vez que para acessar o app é preciso ter consentimento dos pais.
O Facebook se posicionou à carta aberta dos especialistas afirmando que o sistema vai ajudar que pais e filhos estreitem as suas relações, principalmente quando estão longe, viajando a trabalho.
No entanto, os especialistas retrucam que existem outras alternativas para que os filhos se mantenham em contato com os pais, como por exemplo, por meio de uma tradicional ligação.
Facebook pode aumentar depressão
Na carta, especialistas comentam que as redes sociais contribuem para aumentar a depressão e ansiedade entre os jovens. Quanto mais tempo conectado, menos satisfação esse público terá em suas vidas offline.
Segundo estudiosos, crianças entre 13 e 14 anos, que passam de seis a oito horas por semana nas redes sociais, tem quase 50% de chance de se sentirem infelizes, quando comparados aos amigos que não têm hábito de ficarem conectados.
O mesmo acontece com as meninas de 10 a 12 anos. Quanto mais tempo passam no Facebook (ou outro aplicativo de relacionamento), maior será a probabilidade de criar padrões de comportamentos nocivos, como preocupações excessivas com a aparência, dieta e magreza.
Hora de ficar em alerta
Os especialistas comentam ainda que 78% dos jovens têm o hábito de conferir o telefone a toda hora e que 50% deles se consideram viciados no aparelho. Além disso, 50% dos pais relatam a dificuldade de administrar o tempo que os filhos passam conectados.
Quer mostrar para seus filhos como funcionam as redes sociais? Mostre esse vídeo:
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