Os espasmos durante o sono podem ser gerados por diversos fatores e são extremamente incômodos, pois dão a impressão de que a pessoa está caindo, por meio da criação de uma alucinação antes do acordar. Como se tivesse sonhado com alguma cena de queda anteriormente ao acontecido.
Causas dos espasmos durante o sono
Já se perguntado o porquê desse fenômeno sempre ocorrer? Mas não é só com você! Saiba que 70% das pessoas já tiveram alguma experiência prévia com espasmos durante o sono. Há diversas explicações, mas todas elas convergem para as causas que você verá adiante.
Uma dessas teorias é a evolutiva, que consiste na explicação de que quando a espécie humana ainda era formada por primatas, necessitava desses espasmos para não cair do galho enquanto dormia. Isso porque o cérebro interpretava o relaxamento muscular como se o primata estivesse caindo da árvore.
Já a outra hipótese afirma que consiste em uma falha de ignição dos nervos durante o processo de adormecimento. Seja como for, todos esses motivos convergem para causas relacionadas ao funcionamento incorreto do cérebro e para a tensão muscular exacerbada por fatores externos.
1. Cafeína
O café (ou a substância cafeína presente em outros produtos) pode propiciar os espasmos durante o sono. Isso se deve ao fato de que gera mais mobilização para o gasto da reserva energética muscular. Além de propiciar o estímulo ao sistema nervoso.
Ou seja, o café é responsável por tornar os músculos mais tensos e o sistema nervoso ainda mais estimulado, o que aumenta bastante as chances de ocorrem espasmos pelo corpo.
2. Insônia
A insônia é terrível para quem a possui, pois é capaz de privar diversas noites de sono. É comprovado que problemas de sono podem gerar consequências até para o desempenho mental, pois pode deixar o cérebro confuso.
Assim, torna-se muito mais fácil que ocorram os espasmos na hora de dormir, com mais frequência, devido à falha de comunicação entre o sistema nervoso e os músculos.
3. Estresse
Em um dia a dia tão corrido é praticamente impossível que a pessoa não acabe acumulando estresse. Acontece que o acúmulo não é um hábito saudável e pode culminar inclusive nos espasmos durante o sono.
Isso é explicado por conta da tensão muscular gerada por esse estado fisiológico, que contrai os músculos de forma involuntária. É como se fosse uma questão primitiva para assegurar sua sobrevivência em um meio considerado hostil.
4. Ansiedade
A ansiedade é outro fator psicológico que também influencia nas sacudidas hipnais, embora de uma maneira diferente da causada pelo estresse. Isso porque o cérebro de alguém ansioso trabalha de maneira incessante ao formular diversas possibilidades.
Assim, é mais provável que haja algum tipo de confusão na comunicação entre os nervos e os músculos, assim como ocorre no caso do consumo de cafeína.
5. Tabagismo
O cigarro é um problema de saúde pública e não deveria ser comercializado! Ele possui cerca de 4.000 químicos em sua composição, sendo que 50 deles são cancerígenas e provoca diversas reações. Aumenta-se as chance de infarto, impotência e câncer, por exemplo.
Também atrapalha o sono e gera espasmos, pois possui um elevado teor de nicotina. A nicotina provoca dependência e é um estimulante que diminui a produção da melatonina, hormônio do sono, aumentando a tensão muscular.
Esse aumento de tensão muscular, aliado à sobrecarga mental causada por esse componente, geram os espasmos durante o sono.
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Que médico consultar e quando
Na maioria das pessoas, esse é um problema que ocorre ocasionalmente e não influencia na qualidade do sono e nem prejudica a sua integridade física e capacidade mental. Desse modo, são poucos os casos em que ter espasmos durante o sono atrapalha com frequência os planos da pessoa e a obriga a ir consultar um médico.
Nesses casos mais severos, é recomendável que se consulte um clínico geral para avaliação correta do quadro e recomendações quanto ao tratamento. Ele também pode indicar a consulta com um especialista do sono, assim como um neurologista ou psiquiatra.
O momento ideal para ir a esse médico é quando você perceber que esse se tornou um problema recorrente e crônico, que atrapalha a qualidade de vida.
Tratamento
O tratamento consiste no uso de antiespasmódicos, indicado pelo médico e que deve ser consumido de maneira bastante categórica. Não compre esse medicamento por conta própria, procure um médico antes!
Outro ponto importante do tratamento é que a depender do caso, podem ocorrer restrições a alguns hábitos, como o uso de cigarros ou até mesmo o consumo de cafeína (café, refrigerante de cola, chá verde e chá mate).
Além disso, o médico pode sugerir a suplementação de magnésio, para estimular a melatonina, caso você possua quadro de insônia ou outros problemas de sono.
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