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Escarlatina: o que é, sintomas e tratamento

Mesmo sendo pouco frequente é importante saber mais sobre essa doença

Crédito: Freepik

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De acordo com Ministério da Saúde, a escarlatina é uma doença pouco frequente, que pode acontecer com pessoas de todas as idades, sendo mais comum em crianças em idade escolar, principalmente entre os 5 e 18 anos de idade. Em bebês que tomam leite materno, é extremamente raro, dados os anticorpos provenientes da mãe.

Sintomas da escarlatina

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O tempo de incubação da doença até que os primeiros sinais apareçam é de pelo menos 10 dias, podendo permanecer assintomático e transmissor, durante esse período.

1. Febre alta

Nos primeiros dias da doença, a temperatura corporal fica muito elevada, devendo-se redobrar a atenção para a manutenção da mesma a níveis aceitáveis. Ela pode chegar a passar dos 39ºC, sendo um momento realmente crítico da doença.

Nos dias seguintes, a tendência é ir baixando aos poucos, melhorando assim o quadro gradualmente, até que atinja a temperatura corporal ideal, que é de 36,5ºC.

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2. Dor na garganta

Além da febre alta, o paciente que contraiu escarlatina pode sentir uma forte inflamação na garganta, fruto da contaminação pela bactéria. Ela pode ficar vermelha, purulenta e muito dolorida.

Além disso, fica mais difícil engolir os alimentos ou até mesmo a água ou saliva, melhorando gradualmente com a medicação adequada, que deve ser indicada após a consulta e exames médicos.

3. Erupção cutânea

Uma das características mais marcantes é a presença de exantemas na pele. São manchas de vermelho escuro, com textura mais áspera, deixando a pele menos lisinha.

Ele começa a aparecer na região do abdome, costas e por todo o tronco, antes de se espalhar para o colo, pescoço e o rosto. Também os braços e pernas são atingidos, principalmente na virilha e axila, descamando em seguida.

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4. Língua com bolinhas

Durante os primeiros dias da doença, enquanto os antibióticos ainda não fizeram efeito, também a língua pode ser atingida, ficando com uma textura, cor e tamanho modificados.

Ela fica com as papilas gustativas muito inchadas, formando bolinhas unidas em toda a língua. Além disso, fica mais áspera e com uma coloração mais arroxeada, sendo assim comparada a uma framboesa.

5. Mal-estar

A pessoa com escarlatina também sente um grande mal-estar, com indisposição para as atividades diárias, sendo agravada pela falta de apetite, que deixa o corpo ainda mais fraco.

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Além disso podem ocorrer episódios de dores em todo o corpo, na barriga e cefaleia. Outros sintomas bastantes comuns são o enjoo, náuseas e vômitos frequentes.

Causas

A escarlatina é uma infecção bacteriana provocada pelo estreptococos A. Sua transmissão acontece pelo contato entre as pessoas ou com objetos contaminados. O mais comum é que a bactéria se espalhe através da saliva.

A bactéria causadora da doença é a mesma que origina a amidalite, artrite, pneumonia e algumas infecções na pele.

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Mesmo que a imunidade esteja alta, essa contaminação é quase inevitável, dado o mecanismo intrínseco à natureza da bactéria, sendo a sua transmissão quase certa, se estiver sob condições ideais.

Transmissão

A transmissão não ocorre pelo ar, como grande parte das bactérias que infectam crianças em fase escolar. Ela tem sua forma própria de contaminação, sendo exclusivamente através da saliva ou secreções do nariz.

Então, compartilhar copos, alimentos, pratos, toalhas e similares pode fazer com que haja a contaminação através da saliva. Da mesma forma, não lavar as mãos antes de comer pode fazer com que se contamine, por ter tocado previamente em algum objeto contaminado com saliva ou secreção nasal.

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Casos mais raros podem ocorrer através da poeira, roupas, água, comida e outros, contaminados com o estreptococos. O tratamento deve ser direcionado por um médico de confiança e seguido à risca.

Tratamento

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Não existe vacina. O tratamento é feito com antibióticos. O objetivo do tratamento é evitar complicações por causa da perda de imunidade do corpo.

Os sintomas – e a própria doença – tendem a desaparecer naturalmente em uma semana, mas para evitar que ela evolua a melhor opção é procurar um médico.

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Se a doença não for tratada, é possível que ela se transforme em febre reumática. Neste caso pode até causar danos ao coração, infecção de ouvido, o aparecimento de abcessos na garganta e a pneumonia.

Como aliviar os sintomas

Uma vez a doença instalada, podemos usar algumas soluções naturais para aliviar os incômodos causados pelos sintomas.

Infusão para garganta

Em um copo de água adicione mel, hortelã e folhas de morango. Deixe descansando por algumas horas. Beba três vezes ao dia; isso vai aliviar as dores de garganta.

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Vinagre de maçã

Molhe um algodão com o vinagre e passe nas áreas com vermelhidão. Ele vai acalmar a pele. Lave em seguida, sem se expor ao sol.

Umidificar o ambiente

Para evitar ataques de tosse, o ideal é manter o ambiente úmido. Use vapor de água ou umidificadores. Adicione óleos essenciais à água, principalmente lavanda, eucalipto e hortelã.

Prevenção

Para evitar o contágio, o mais importante é não ter contato com pessoas contaminadas e outras que tiveram contato com elas, visto que podem estar com a bactéria incubada.

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Lavar bem as mãos antes de comer ou cozinhar, ao chegar em casa e ao sair de transportes públicos e locais muito movimentados também é indicado. Evite colocar as mãos na boca ou no nariz, mantendo as unhas sempre aparadas e limpas.

As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e pode reagir de forma diferente ao mencionado. E para obter os resultados mencionados também é preciso aliar a uma vida e alimentação saudável e equilibrada.

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