No dia 15 de janeiro, a erupção de um vulcão submarino no oceano Pacífico gerou um tsunami que deixou mortos e espalhou estrago em Tonga. O acontecimento foi na Oceania, mas teve reflexo no Brasil.
minha gente o céu ? não tem filtro pic.twitter.com/qi0YiIgbcj
— lucas bayo ??♀️???? #BBB22 (@lucasbayo) February 6, 2022
Tons de rosa e vermelho passaram a abrilhantar o amanhecer e o pôr do sol em cidades como Recife, Natal e Rio de Janeiro. A explicação é a dispersão de Rayleigh, em que raios de luz viajam pela atmosfera através de partículas de poeira.
E João Pessoa que amanheceu com o céu vermelho neste domingo! ? pic.twitter.com/fBeldPkPy9
— JAMPA MIL GRAU (@jampamilgr4u) February 6, 2022
A erupção lançou bilhões de metros cúbicos de cinzas na estratosfera, a mais de 30 km de altitude, e suas nuvens de poeira se espalharam por semanas ao redor do planeta, chegando ao Brasil em fevereiro.
Cinzas vulcânicas têm muito carbono e enxofre, elementos que, junto com outros gases, formam moléculas que refletem vermelho, laranja e rosa quando entram em contato com a luz solar.
E o céu no amanhecer de hoje daqui de Hellcife, hein? pic.twitter.com/YooxhZcpcx
— um tronco e um cílio (@artnotkopinits) February 6, 2022
Em 2020, as grandes queimadas no Pantanal e na Amazônia também coloriram os céus de cidades brasileiras que estavam bem distantes do fogaréu.
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