Reencontrar depois de anos alguém que foi muito importante no seu passado é um acontecimento que merece ficar registrado. Principalmente quando você não achava o reencontro provável. Mas no caso do médico residente Brandon Seminatore, de 28 anos, aconteceu.
Ele voltou a estar ao lado da mesma pessoa no mesmo local
O Dr. Brandon nasceu no ano de 1990 no Hospital Infantil Lucile Packard, em Palo Alto, na Califórnia, Estados Unidos. Nesse mesmo ano e local a enfermeira da UTI neonatal Vilma Wong completava 4 anos de serviço. Foi quando os dois se conheceram.
Brandon nasceu prematuro e a enfermeira Vilma foi uma das principais responsáveis por cuidar dele durante mais de um mês. Os pais de Brandon registraram esse período e tinham uma foto da enfermeira com o seu bebê.
Por causa dessa foto, Dr. Brandon tinha ideia de quem ela era e sua mãe havia pedido para que ele procurasse por Vilma assim que soube que o filho faria sua residência em neurologia pediátrica no mesmo hospital onde nasceu. Mas Brandon acreditava que a enfermeira já tivesse se aposentado.
Porém, como um presente do destino, em um dos primeiros dias de residência de Brandon no hospital, a enfermeira se apresentou ao médico, pois eles tinham um paciente em comum, e na hora ela soube que seu nome não lhe era estranho. Somente quando por acaso eles conversaram e Brandon lhe disse que havia nascido naquele hospital em 1990 que ela ligou os pontos.
Então, para ter certeza de que estava certa, Vilma perguntou se o pai de Brandon era policial. Ele, também desconfiado, perguntou se ela era a Vilma que cuidou dele em 1990. Quando os dois perceberam que o reencontro havia de fato acontecido, ficaram muito felizes.
O momento marcante mereceu ser registrado
Tanto para Dr. Brandon quanto para a enfermeira, o reencontro teve um significado muito importante. Ele diz ter dado uma volta completa em sua vida ao estar agora cuidando das crianças no mesmo local onde também foi cuidado. E que estava impressionado com a profunda preocupação da enfermeira com seus pacientes, a ponto de lembrar de um nome que ouviu pela última vez há 28 anos.
A enfermeira sentiu-se muito grata ao confirmar, mais uma vez, o quanto a sua profissão é importante para a vida das pessoas e sentiu-se sortuda por poder ver um paciente crescer e seguir pela mesma trajetória que ela.
Os dois puderam perceber que a paixão por cuidar das pessoas é algo que realmente possuem em comum e agora podem fazer isso juntos, enquanto a vida lhes permitir.