O exame de DNA é solicitado quando o pai não tem certeza se o bebê é realmente seu filho. Nesse caso, foi a própria mãe quem solicitou, para ver se conseguiria um pouco mais de paz no seu dia a dia. Desde que a sua pequena estava na barriga, o pai não foi muito de acordo com a continuação, chegando ao ponto de exigir um aborto.
Ela não abriu mão de sua filha e mesmo com todas as dificultadas levou a gestação até o fim, tendo hoje uma linda companheirinha. Já o pai é ausente afetivamente e paga a pensão sob acordo legal, reforçando a sua postura desde os tempos de gravidez. Conheça melhor a história toda e entenda o porquê do chá ter viralizado.
Mãe faz chá de DNA
Rafaela Silva é uma mãe-solo, como muitas outras, levando não somente a gestação, mas também a criação da sua pequena sem a companhia do pai. Fruto de uma gravidez surpresa, Helena é uma menina linda e sorridente, que levou não somente mais alegria para a vida da mamãe, mas também motivos para ser mais forte.
Ela engravidou tomando anticoncepcional, cujo efeito foi cortado por outro medicamento que ela teve que tomar. Nessa época, ela fazia faculdade e dividia o apartamento com seu namorado, o pai da bebê. Ao perceber que a menstruação tinha atrasado, o rapaz sugeriu que ela fizesse o exame de sangue e a resposta foi positiva.
Ele até ficou feliz no momento, mas começou a se questionar e a pedir para que Rafaela abortasse. Ela não queria fazer isso e as coisas só começaram a piorar. Começou a dizer que não era pai do bebê, além de chamar a mãe de um monte de adjetivos impertinentes. Obviamente, ela saiu dessa relação tóxica, mesmo sem ter dinheiro ou onde morar.
O que aconteceu
Rafaela conta que no dia que deixou o apartamento foi para a casa de uma amiga, que a acolheu até o namorado volta a morar com ela. Partiu então para uma pensão de meninas, mas estava impossível pagar o aluguel. Ficou na rua até as 23 horas, sem saber o que fazer. Foi quando uma amiga ligou e disse para Rafaela dormir lá e ver o que fariam em seguida.
O pai da criança não apenas recusou dar um teto, como disse que não tinha nada a ver com isso. Aliás, a ameaçou inúmeras vezes, até que um amigo dele a acolheu por 20 dias. Depois disso, uma amiga do trabalho a chamou para que morasse com ela até conseguir um lugar definitivo. Faltando apenas algumas semanas para o nascimento, ela conseguiu alugar um cantinho para as duas.
O enxoval foi dado pelas amigas, já que o pai só ofereceu algumas roupinhas e produtos de higiene ao final da gestação. Foram diversos presentes, tanto da sua chefe, quanto das amigas do trabalho e da faculdade. Isso tudo sem desistir do sonho de se formar e ainda encarando um gestação não planejada, com um pai ausente.
Nascimento
Quando Helena nasceu foi uma grande alegria e alívio, pois se tratava de uma gravidez de risco, muito também por causa dos acontecimentos. Rafaela e o pai da bebê até acabaram se aproximando, mas foi fácil relembrar que não era uma boa ideia. Assim, ela ficou com a guarda total e ele dava, quando e da forma que queria, R$ 250 por mês.
Para evitar mais brigas, ela solicitou um acordo judicial, que fechou o valor em R$ 350 e a partir daí houve assiduidade no repasse. Porém, o mais importante ele negava: sua atenção e amor à filha. De acordo com Rafaela, ele sempre a chamava de “vagabunda, mentirosa, sem futuro e entre outras coisas de baixo calão. Sempre jogando na minha cara que a Helena não era filha dele”.
O chá de DNA
Foi então que ela e ele decidiram que um exame de DNA seria uma ótima ideia. Ela não somente adorou a ideia como insistiu para que acontecesse, já que ele faltou no dia da coleta do material. Como ela tinha viajado para a cidade dos pais dele, disse que só sairia da casa quando ele fizesse a coleta, o que ocorreu no dia seguinte.
Eis que chegou o grande dia, o dia de provar que Helena era, sim, filha dele. Rafaela e suas amigas tiveram então uma ideia inovadora: e se fizessem uma comemoração, como se fosse o chá de revelação, só que de DNA? E foi o que fizeram. Rafaela pediu para que filmassem a farrinha e colocou no seu Facebook, na intenção de que o pai (que a bloqueou nas redes) visse o vídeo através dos familiares.
O que ela não imaginava é que a reação das pessoas seria tão grande, chegando a viralizar rapidamente. Além do Facebook, já tem versões no Youtube e já saiu até em telejornais. Certamente, uma forma descontraída e leve para lidar com uma situação de relacionamento tóxico, dando uma boa gargalhada na cara da vida.