Manter o otimismo é excelente em diversas situações, desde que a gente não use o otimismo em exagero, até quando é mais importante se preocupar e ser realista.
Mas, é bom saber também que o otimismo tem o poder de nos ajudar a levar uma vida mais leve e de encontrar soluções com mais facilidade, o que pode aumentar a longevidade.
Ao menos é isso que defende um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, com 160 mil mulheres.
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Otimismo e aumento da expectativa de vida
De acordo com Hayami Koga, a principal autora do estudo, publicado na segunda semana de junho no Jornal da Sociedade Americana de Geriatria, “o otimismo pode ser um importante alvo de intervenção para a longevidade em diversos grupos”.
As participantes estudadas integram o Women’s Health Initiative, que incluiu mulheres na pós-menopausa nos EUA. Delas, as 25% mais otimistas têm uma expectativa de vida 5,4% maior e uma probabilidade 10% maior de viver além dos 90 anos do que as 25% menos otimistas.
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É válido ressaltar que os pesquisadores não encontraram relação entre otimismo e quaisquer categorias de raça e etnia, e essas tendências se mantiveram verdadeiras depois de levar em consideração dados demográficos, condições crônicas e depressão.
Koga disse que os resultados do estudo podem reformular a forma como as pessoas veem as decisões que afetam sua saúde:
“Nós tendemos a nos concentrar nos fatores de risco negativos que afetam nossa saúde. Mas também é importante pensar nos recursos positivos, como o otimismo, que podem ser benéficos para nossa saúde”, afirma em comunicado da universidade.
Agora, como ser uma pessoa otimista diante dos acontecimentos negativos da vida? É possível aprender o otimismo? Veja o que diz a Bru Fioreti neste vídeo:
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Fonte: O Globo