drone ambulância
Crédito: Freepik

Drone ambulância: a invenção que pode salvar vidas

Projeto de drone ambulância pode salvar vidas

Publicidade

O drone ambulância, desenvolvido por pesquisadores com o intuito de salvar vidas está em fase de testes em laboratório. De acordo com o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são as que mais matam em todo o mundo. Somente no “ano passado, 17 milhões de pessoas foram vítimas de problemas coronarianos, como ataques cardíacos e derrames”.

O Dr. Dráuzio Varella afirma que a velocidade no atendimento em ataques cardíacos é fundamental, onde somente no ano de 2017, a SAMU foi solicitada em média, 1650 vezes ao mês, tendo uma grande demanda de atendimento.

Drone ambulância pode salvar vidas

Para o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), por causa da crescente quantidade de automóveis nas ruas, os congestionamentos e consequente tempo de deslocamento, tem aumentado drasticamente. A pesquisa revela que o tempo de deslocamento entre dois pontos cresceu 6%, chegando a 19% a quantidade de pessoas que levam mais de uma hora no trânsito.

Dessa forma, se uma ambulância é solicitada para socorrer uma pessoa que sofreu um ataque cardíaco, tem grandes chances de demorar mais do que o recomendado para chegar até o destino. Essa lentidão, faz com que a chance de sucesso no tratamento seja reduzido.

Publicidade

Para resolver esse problema, presente em boa parte das grandes cidades do mundo, um grupo de pesquisadores decidiu criar uma ambulância portátil.

Ainda em fase de testes, o drone ambulância criado pela equipe do Prof.dr.ir. Richard Goossens, patrocinado pela Living Tomorrow, tem uma equipe dedicada a criar, adequar e aperfeiçoar o dispositivo feito para salvar mais vidas.

O que é, sintomas e causas do infarto

Como funciona

drone ambulância
Crédito: Revista Galileu

Ele não pretende ser um substituto da ambulância tradicional, pois não tem como transportar e manter os sinais vitais de um ser humano pelos ares. Porém, ele pode prestar o primeiro socorro, mais rapidamente.

Em sua estrutura estão medicamentos, instrumentos e até um desfibrilador, para ajudar em casos de parada cardíaca. Pois quanto mais rápido chegar o socorro, há mais chances de sobrevivência.

Publicidade

Porém, um ponto foi questionado no projeto, a capacidade de operar o equipamento, pelas pessoas que recebessem o drone. Mas isso já foi resolvido, pois o mesmo vem com uma câmera integrada, que transmite a imagem em tempo real.

A pessoa que está acompanhando o paciente vai ligar para o socorro, que irá avaliar a necessidade do momento. Se for adequado, enviam o drone e continuam falando no celular, inclusive depois da chegada do mesmo.

USP anuncia tratamento inédito para controlar a dor da fibromialgia

Publicidade

Quem irá guiar o atendimento

drone ambulância
Crédito: Lapresse

O drone é guiado por um técnico, na central, que acompanha todo o processo, orientando passo a passo o que deve ser feito. Ele vai inclusive, analisar a situação do paciente, comprovando ou não a necessidade do desfibrilador.

Então, o acompanhante coloca o equipamento e seus componentes na posição correta e segue as orientações, dando suporte à vida do paciente, até a chegada da ambulância (tradicional). A partir de então, com o coração já batendo, ele é transportado para o hospital mais próximo.

Aproveite para aprender como ter um coração saudável

Como foi criado o drone ambulância

O drone é feito em uma impressora 3D, através de um projeto da equipe, que se mostra ágil, leve e com capacidade de carregar insumos, sem ocupar tanto espaço. A produção ainda é manual, com materiais de ponta, mas pode ter custo bastante reduzido, se aprovado para produção em massa.

Publicidade

De acordo com os pesquisadores, “o objetivo é melhorar a infraestrutura de emergência existente com uma rede de drones. Este novo tipo de drones pode ultrapassar os 100 km/h e chegar ao seu destino em 1 minuto, o que aumenta a chance de sobrevivência de 8% para 80%”.

Veja o vídeo explicativo divulgado pela equipe de pesquisa e conheça mais sobre o projeto.

PODE GOSTAR TAMBÉM