As artimanhas dos presidiários e seus ajudantes fora da cadeia são as mais criativas possíveis para conseguirem fazer com que drogas e objetos passem pela segurança e cheguem aos presos.
Dessa vez, biscoitos e balas foram usados para esconder eletrônicos e drogas. A apreensão ocorreu na Penitenciária Hortolândia 2, quando esses produtos chegaram via correspondência para detentos.
Como de costume, os agentes penitenciários estavam fazendo a revista nas correspondências, e acabam verificando que havia um relógio Smartwatch com uma tela para substituição dentro de biscoitos, enviados em nome da avó de um dos presos.
Em outra correspondência, cheia de balas, o recheio dos doces era ilegal: 12 balas continham maconha e 44 balas continham cocaína.
Na mesma correspondência, além das drogas, havia uma placa e um chip de aparelho celular no mesmo pacote, enviado em nome da mãe de um dos detentos.
“Diante do ocorrido, foi feito um boletim de ocorrência na Delegacia de Hortolândia e a unidade prisional instaurou procedimento disciplinar para averiguar se os presos, que receberiam as encomendas, tiveram participação no ocorrido”, informou a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) do estado.