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Doador de medula já salvou duas vidas. Saiba como doar também

Ele se considera privilegiado pela oportunidade de ajudar as pessoas e não quer parar

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Você conhece o processo de retirada da medula óssea? Apesar de ser feito em hospital e requer internação, é relativamente simples. E esse doador de medula bem sabe disso, tanto que o fez duas vezes. Consequentemente, ele é o herói para duas famílias, salvando a vida de pessoas queridas. Conheça sua história e saiba como doar também.

Doador de medula salva 2 vidas

doador de medula
Crédito: Reprodução G1

Ari Azevedo é um jovem que mora em Catolé do Rocha, na Paraíba. Leva uma vida normal, com suas rotinas do dia a dia sempre tomando seu tempo, dividido entre o trabalho e a família. Porém, poucos sabem que ele é um verdadeiro herói! Até agora, Ari já contabiliza duas vidas salvas e continua a disposição para quantas precisarem.

Como tudo começou

Essa linda história tem início ainda em 2011, quando seu primo recebeu a terrível notícia de que estava com leucemia. Para ele, a solução seria um transplante de medula, porém não se tem tantos doadores disponíveis. Várias pessoas da família fizeram o exame, mas infelizmente nenhuma era compatível. Dessa forma, ele acabou falecendo por falta de tratamento.

Muito tocado com a situação, Ari prometeu a si mesmo de que essa era uma missão em sua vida. Além de doador cadastrado, ele passou a fazer campanhas para incentivar a doação de medula óssea. Depois de sentir na pele o que é a perda de um ente querido, ele entendeu ainda melhor a importância de ser doador.

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Vidas salvas

Depois de se cadastrar no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), ele esperou por pouco tempo até ser chamado para conversar. Tinha a opção de fazer a doação de medula para um paciente na Espanha. Ari não pensou duas vezes e aceitou fazer a doação, salvando assim a sua primeira vida.

Em seguida, foi um brasileiro que teve a vida salva por sua medula. Ari se deslocou para São Paulo, foi internado e fez a retirada da medula. Felizmente, tudo deu certo e ele pôde salvar outra vida. Ele conta que recebeu essa segunda ligação perguntando se queria fazer todo o processo novamente e como resposta disse que não era só um gesto, e sim uma missão, fazendo mais 10 vezes, se necessário.

Quem pode doar

Assim como Ari, muitas pessoas podem ter um gesto como esse. Porém, outras são impossibilitadas de doar. De acordo com o REDOME, o doador deve ser maior de idade e ter menos do que 55 anos. Além disso, tem que estar em boas condições de saúde e não ter nenhuma dessas doenças:

Quem estiver fora de qualquer um desses quadros, pode se tornar um doador. Para isso, basta se cadastrar em um hemocentro, assistindo à palestra sobre o tema. Em seguida, preenche alguns documentos e tem a coleta de uma amostra de sangue para exame. Assim, você já fica no cadastro de doadores.

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A doação é voluntária, ou seja, mesmo que você seja um doador compatível para alguém, pode optar por dizer não. O controle fica totalmente nas mãos do doador, assim como o poder de salvar vidas e aliviar o sofrimento de inúmeras famílias. Se tiver interesse, basta entrar em contato com o hemocentro da sua cidade e ficar disponível no REDOME.

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