Violência obstétrica é qualquer atitude que a gestante considere imprópria ou abusiva, que ocorra durante todo o processo do parto, como por exemplo, a sujeição a procedimentos desconhecidos para a parturiente ou nos quais ela, simplesmente, não ache conveniente participar.
As doulas
Com a intenção de humanizar o parto e evitar este tipo de violência, foi aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo, um projeto de lei que permite a presença de doulas em hospitais estatais, durante o parto.
O Estado de Santa Catarina, conhecido por defender desde cedo a humanização do parto, também aprovou, logo de seguida, o mesmo projeto de lei.
A função de uma doula é a de assistir física e emocionalmente as gestantes durante o período de gravidez, no parto e mesmo no pós parto.
Usando métodos não farmacológicos, ajuda-as a lidar com a dor, através de exercícios de respiração e posições mais benéficas para o processo.
Fique atenta aos seus direitos!
Com a aprovação deste projeto de lei, pretende-se que as mulheres possam denunciar qualquer caso de violência obstétrica que verifiquem, contribuindo assim, para a sua erradicação nos serviços de saúde, punindo os hospitais e os seus profissionais, que não hajam em conformidade.
Prevê-de que qualquer ação que não seja absolutamente necessária, mas feita apenas para “treinamento” de jovens médicos, durante gestação e parto, seja abolida. Assim como alguns exames efetuados aos bebês, recém-nascidos, antes de estes serem entregues às suas mães.
Este projeto, foi elaborado pela deputada Angela Albino e irá, de seguida, para aprovação pelo Governador do Estado, Raimundo Colombo.
Veja, no vídeo seguinte, outras informações sobre o trabalho de uma doula.
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Fonte: http://gravidez.online/direito-mulher-parto-humanizado/