Quando se fala em diagnóstico de Alzheimer, o tempo parece ser um inimigo. Os testes e exames atuais levam algumas semanas para trazer um diagnóstico preciso e permitir o início de um tratamento.
Por isso, cientistas buscavam uma forma mais rápida de ter um diagnóstico de Alzheimer, e conseguiram: agora, chegou ao Brasil um novo teste pode detectar Alzheimer em apenas 20 minutos.
O teste, oferecido pela empresa Roche Diagnósticos, foi denominado Elecsys® CSF e começou a ser feito no Hospital Albert Einstein em abril de 2023.
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Como funciona o novo teste para diagnóstico de Alzheimer?
O teste Elecsys® CSF é capaz de avaliar a dosagem de biomarcadores TAU e beta-amiloide no líquor – proteínas que têm associação com a doença, de maneira simplificada e padronizada.
Não é simples de entender para os leigos, mas, o que realmente importa, como grande diferencial para os pacientes e familiares, é que os resultados são rápidos, em menos de 20 minutos, e com alta precisão no diagnóstico de Alzheimer.
Os testes de Alzheimer antes deste demoram muito
Os testes feitos até então, levam bem mais tempo para que o paciente tenha uma resposta. Também são retiradas amostras de líquor, coletadas pelo hospital, mas precisam ser enviadas para o exterior, e essa etapa leva de 6 a 8 semanas.
Antes do novo exame, o Hospital Albert Einstein já buscava reduzir o tempo de espera, por isso, tinham internalizado a análise do material para conseguir o resultado em até 10 dias.
Mas, agora ficou ainda melhor, em questão de minutos, e isso é um grande avanço que permite ao paciente ter a certeza da sua condição e começar a agir com os tratamentos multidisciplinares adequados ao seu nível da doença.
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De acordo com Ivan Okamoto, neurologista do Núcleo de Excelência em Memória (Nemo), do Hospital Albert Einstein, cada vez mais se faz importante um diagnóstico preciso da Doença de Alzheimer. Isso porque, “se antes as intervenções mais efetivas junto a pacientes com doença inicial não existiam, atualmente, os avanços da medicina vêm ampliando as possibilidades de tratamentos nesse grupo de pessoas”.
