O Brasil pode usar outros países como exemplo de como a pandemia de coronavírus deixa rastros quando as pessoas não cumprem com seu papel social. No caso da Grã-Betanha, onde as pessoas estocaram em casa muito mais comida do que precisavam, acabaram desperdiçando uma grande quantidade de alimento logo na primeira semana de confinamento.
Como a coleta de lixo foi reduzida, houve um grande acúmulo nas lixeiras, que passou a deixar as ruas cheias de lixo, atraindo pássaros, ratos, baratas e outros animais.
As autoridades estão orientando a todos para que tomem mais cuidado com o lixo gerado e com a forma de descarte. Se possível, que deixe o lixo armazenado em seus galpões ou garagens, para evitar que outras doenças acabem sendo geradas por conta dos animais que vêm comer o lixo exposto nas ruas.
Não só na Grã-Betanha, mas em vários países do continente europeu, que fica próximo à ilha, existe o hábito de separação do lixo para reciclagem.
Então, as autoridades estão pedindo que a população armazene o lixo seco em seus espaços privados e que faça sua própria compostagem com o lixo orgânico, se houver espaço no quintal.
Os trabalhadores responsáveis pela recolha do lixo estão em uma situação complicada, expostos ao vírus, pois não dispõem de equipamentos de proteção para trabalhar. Então, sua jornada foi reduzida.
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Lição para promover a responsabilidade social e a sustentabilidade
O que se pode aprender com essa atitude errônea de desperdício, e ao ver estas fotos, é a mesma mensagem de sempre, que é a mais importante: se cada um fizer a sua parte, a população sai ganhando.
Isso vale para quem puder ficar em casa e respeitar a quarentena, e também para a consciência social de comprar no supermercado apenas o necessário para 15 dias de confinamento de cada vez.
Assim, é possível evitar o desperdício, a falta de alimento para quem precisa, e ajudar os trabalhadores que não podem parar, inclusive os garis.
Além do mais, também é uma forma de prevenir a infestação de aves, roedores, insetos e vermes pelas ruas perto da sua casa, que poderia dar início a novos surtos de outras doenças transmitidas por estes animais.
No Reino Unido, por exemplo, sabe-se que os ratos carregam um novo vírus chamado hantavírus, que causa febre, hemorragia interna e danos aos órgãos. Sendo assim, todo cuidado é pouco em um momento de tamanha vulnerabilidade. Faça a sua parte!