Os hormônios possuem um papel essencial para o controle de diversas funções do organismo. Portanto, quando há um desequilíbrio hormonal, todo o corpo sente, pois várias de suas funções ficam debilitadas por esse problema. É importante que se saiba como identificar essa variação para que se possa proceder com o tratamento da melhor maneira possível.
Causas
Diversas atitudes do dia a dia, se repetidas com constância, podem se tornar causas para o desequilíbrio hormonal. Esses erros frequentes podem estimular a ação excessiva de alguns hormônios ou inibir a ação benéfica de outros, o que acaba prejudicando o organismo. Confira as causas desses distúrbios hormonais:
1. Sedentarismo
A prática de exercícios físicos não promove consequências apenas no aspecto físico, mas também na saúde, que é o mais importante. O sedentarismo promove o aumento das taxas de colesterol e influencia negativamente sobre os hormônios.
Com práticas sedentárias, não se libera quantidade expressiva de endorfina – considerada como o hormônio da felicidade – e aumenta consideravelmente o estímulo ao cortisol, o hormônio do estresse, provocando um desequilíbrio hormonal.
2. Pílulas anticoncepcionais
Os anticoncepcionais são compostos por uma combinação de hormônios que geralmente são o estrogênio e a progesterona. Por isso, o uso de anticoncepcionais deve ser controlado, sem exageros e mantendo a frequência ideal recomendada pelo médico.
3. Alimentação inadequada
O consumo excessivo de alimentos refinados, álcool, bebidas gasosas e açúcares promove picos de glicose no organismo, o que acaba gerando resistência à insulina. Esse tipo de desequilíbrio hormonal é nocivo, já que é responsável por gerar o diabetes.
4. Estilo de vida
Uma rotina muito estressante irá influenciar diretamente nos hormônios. Produzindo uma alta taxa de cortisol, gera-se estresse acumulado e desencadea diversos sintomas negativos. Além disso, alguns hábitos antes da hora de dormir podem influenciar na liberação de melatonina, hormônio responsável pelo sono.
5. Predisposição genética
Em casos raros, a pessoa também pode ter uma predisposição genética ao desequilíbrio hormonal. Ela pode se manifestar inclusive na síndrome metabólica, conforme publicado na Revista Brasileira de Hipertensão, que influencia no ganho elevado de peso, resistência à insulina e outros fatores. Essa predisposição é potencializada pelo modo de vida, e consiste na influência do meio sobre os genes.
Sintomas
O organismo é como se fosse uma máquina: todas as suas funções estão interligadas e a mínima alteração hormonal provoca diversas reações. Portanto, é importante que se saiba quais são os sintomas de desequilíbrio hormonal, para entender melhor o que ocorre no organismo.
Conforme o Ministério da Saúde, o aparecimento de espinhas quando a mulher é adulta pode indicar um desequilíbrio na produção de hormônios. Mesmo assim, esse sintoma também pode ser gerado por uso inadequado de cosméticos, como maquiagens.
Principalmente em mulheres, enxaquecas também podem ser um dos sintomas desse desequilíbrio, já que o estrogênio – produzido nos ovários – controla os processos metabólicos neurais. Assim, o excesso ou a falta desse componente, pode ser um dos fatores que geram enxaquecas.
Insônia também é um sintoma de desequilíbrio hormonal, consiste na dificuldade de produzir melatonina, hormônio responsável pelo sono. Esse componente é fundamental e pode ser contornado com mudanças em hábitos comuns, como parar de mexer em eletrônicos antes de dormir.
Menstruação irregular pode ser desequilíbrio hormonal?
Sim, a falta de regularidade na menstruação pode ser um sinal de que há desequilíbrio hormonal na mulher. Afinal, o ciclo menstrual é completamente associado à produção dos hormônios sexuais femininos, o que faz com que uma mudança acentuada no fluxo possa indicar uma irregularidade.
A produção irregular de estrogênio e progesterona também influencia para que algumas mulheres tenham infertilidade e até mesmo câncer no útero, aumentando as probabilidades.
Como curar
Para normalizar a produção hormonal, é necessário que se tomem medidas distintas, conforme o problema. Se a questão for a qualidade do sono, procure fontes de magnésio, evitar tecnologias, deixar o local com a luz apagada e organizado, além de outras técnicas para colaborar quanto à produção de melatonina.
Porém, o quadro hormonal é extremamente amplo e fica difícil para uma pessoa sem especialização identificar e resolver um problema de tamanha magnitude sozinha. Desse modo, é importante que se contate um endocrinologista, que é o médico responsável pelo sistema endócrino – ou seja – pela tireoide, ovários, rins, testículos e outras glândulas hormonais. Assim, ele saberá como diagnosticar e resolver o problema da melhor maneira possível.
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