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O que é descolamento de placenta? Veja as causas, sintomas e tratamentos

Assim que notar qualquer um dos sintomas, a gestante deve ir imediatamente ao pronto-socorro

Foto: Freepik

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O descolamento da placenta é uma situação que preocupa muitas gestantes, pois pode colocar em risco a saúde da mãe e do bebê.

Mas, com base nas principais causas para o descolamento, é possível evitar que aconteça, e você vai saber como logo mais adiante.

Saiba agora o que é o descolamento de placenta, quais são os sintomas, as principais causas e como é feito o tratamento.

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O que é descolamento de placenta?

O descolamento de placenta é quando a placenta se separa da parede do útero, durante a gestação. Quando ocorre no início da gravidez, ou antes das 20 semanas, é chamado de descolamento ovular.

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Sintomas

Os três sintomas comuns do descolamento de placenta são dor abdominal intensa, dor na região lombar (parte inferior das costas) e sangramento vaginal.

Mas, não é sempre assim. Em alguns casos, o sangramento pode não ocorrer, pois o sangue fica retido entre a placenta e o útero.

E quando o descolamento é bem pequeno ou parcial, a gestante pode não ter qualquer sintoma. Então, quanto mais grave for o descolamento, mais sintomas haverá.

O que fazer em caso de sintomas?

Mesmo quando trata-se de um descolamento de placenta pequeno, é algo que precisa de atenção médica imediata. Então, a gestante deve ir ao pronto-socorro e ser atendida por um obstetra para tratar o mais rápido possível.

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O médico chegará ao diagnóstico de descolamento após analisar a história clínica da paciente, fazer exame físico e ultrassom, que serve para detectar hematomas, coágulos e diferenciar de outras condições que podem causar sintomas parecidos.

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Causas do descolamento de placenta

É bem importante saber que qualquer gestante pode ter descolamento de placenta. Mas, é mais comum ocorrer em mulheres com fatores de risco que afetam a circulação de sangue, como:

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  • Fazer esforços físicos muito intensos;
  • Ter sofrido uma pancada forte nas costas ou barriga;
  • Ter pressão alta ou pré-eclâmpsia;
  • Fazer uso de drogas (inclusive cigarro e álcool);
  • Apresentar rotura da bolsa antes do tempo previsto;
  • Ter pouco líquido amniótico;
  • Ter uma doença que altere a coagulação do sangue.

Tratamento

Assim que a gestante for atendida e o médico tiver o diagnóstico do descolamento de placenta, poderá ser necessário que ela fique internada por um período, em repouso, com uso de oxigênio e controle da pressão arterial e frequência cardíaca, além da monitorização do sangramento com exames de sangue.

O tratamento também vai depender de cada caso, do tempo da gestação e do estado de saúde da mãe e do bebê.

Quando o feto está maduro, ou tem mais de 34 semanas, o obstetra normalmente recomenda antecipar o parto, podendo ser feito parto normal quando o descolamento é pequeno, mas sendo necessário fazer cesárea se o descolamento for mais grave.

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Já quando o bebê tem menos de 34 semanas de gestação, deve ser feita uma avaliação constante até que o sangramento pare e até que os seus sinais vitais e os do bebê estejam estabilizados. Também podem ser indicados medicamentos para diminuir a contração do útero.

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