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O que é e como tratar a dermatite atópica?

A dermatite atópica é uma doença crônica, mas tem tratamento.

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Os problemas de pele são muito comuns, e pelo fato de alguns deles apresentarem sintomas semelhantes, são confundidos entre si. A dermatite atópica é um exemplo. Por isso, quanto mais informação tiver para saber diferenciar a aparência da pele e outros sintomas, melhor será para buscar ajuda médica e realizar um tratamento adequado.

O que é a dermatite atópica?

A dermatite atópica é uma doença crônica de pele, também chamada de eczema atópica. Ela gera inflamação na pele, deixando lesões de cor rosada e avermelhada, descamação com partes da pele mais grossas e causando coceira. Pode acontecer também de provocar aumento da umidade da pele.

Causas da doença

É mais comum que a dermatite atópica afete pessoas que já tenham um histórico familiar da doença ou de asma e de rinite alérgica. Crianças com um dos pais alérgicos possuem 25% de chance de desenvolver o problema.

Embora não se tenha uma causa definida, os médicos percebem que os sintomas se manifestam com maior intensidade quando há presença de outras alergias, sejam respiratórias ou alimentares. Algumas pesquisas descobriram que o seu surgimento pode ocorrer devido a um defeito em determinada proteína da pele que deixa o tecido suscetível às inflamações.

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Ela pode se desenvolver em todas as fases da vida, às vezes surgindo na infância e desaparecendo mais tarde. Mas também pode ser desencadeada somente na fase adulta. A dermatite atópica não é transmissível, então sua causa nunca será porque uma pessoa passou para a outra por contato.

Quais os principais sintomas?

Crédito: Freepik

Quando a doença afeta os bebês, é comum que as lesões surjam no rosto, nos braços e nas pernas. Já no caso de crianças maiores, jovens e adultos, a incidência é nas dobras de braços e pernas e também no pescoço.

Essas lesões podem ser em pequena ou em grande quantidade, modificando a aparência da pele e causando coceira. Elas podem dar um intervalo de meses ou de anos, mas não significa que tenha curado, pois a doença é crônica e precisa ser controlada com tratamento. Os médicos dividem a dermatite atópica em três fases:

Fase infantil

É considerada a fase infantil da doença em crianças entre os 3 meses e os 2 anos de vida. Nesses casos, a pele apresenta lesões com vermelhidão, crostas, descamação e coceira, podendo haver bolhas com líquido em casos mais sérios.

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Fase pré-puberal

Dos 2 aos 12 anos de idade os pacientes fazem parte da fase pré-puberal. É mais comum nessa fase que, além dos sintomas de vermelhidão e coceira, as partes lesionadas da pele apresentem uma textura áspera e mais grossa. Isso ocorre especialmente nas dobras de joelhos, nos cotovelos, no pescoço, além de punhos e nos tornozelos.

Fase adulta

Quem percebe que a dermatite atópica vai continuar após os 12 anos de idade pode identificar sintomas mais graves, com a pele ainda mais grossa e com mais coceira. Além das áreas afetadas na fase pré-puberal, também podem surgir lesões nos pés e nas mãos.

Qual médico procurar para o tratamento?

O médico responsável por tratar a dermatite atópica é o dermatologista, especialista em cuidados com a pele. Mas é possível que os sintomas da doença sejam percebidos pelo pediatra, no caso das crianças, ou por ser clínico geral ou outro especialista.

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Nesse caso, esses médicos irão recomendar que consulte o dermatologista para um diagnóstico mais preciso e prescrição do tratamento adequado.

Mesmo que nenhum outro médico recomende a procura por um dermatologista, o próprio paciente pode consultar esse especialista. Caso perceba os sintomas mencionados, além de sentir dor na pele, lesões estranhas, muita coceira em determinadas regiões ou infecções que não sabe a procedência, procure o dermatologista.

Opções de tratamentos

Pelo fato de ser uma doença crônica, a dermatite atópica não tem cura. Há casos em que ela simplesmente desaparece e não volta mais. Se voltar, no entanto, existe tratamento para controlar.

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Para prescrever o tratamento adequado, o médico terá que observar as possíveis causas que desencadearam a doença, o que pode variar em cada paciente. Também irá questionar sobre a intensidade e frequência dos sintomas para determinar a gravidade do problema.

Mas de modo geral o tratamento é feito à base de banhos com água morna, cremes específicos e hidratantes, com ou sem medicação na composição. Pode ser necessário um tratamento para alergia ou até a fototerapia, que expõe a pele a raios ultravioleta para aliviar sintomas em casos graves.

Para conviver melhor com a doença o médico irá recomendar que faça uma alimentação balanceada e saudável, use filtro solar, mantenha a pele hidratada, evite banhos muito quentes e não coce as lesões.

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As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e pode reagir de forma diferente ao mencionado. E para obter os resultados mencionados também é preciso aliar a uma vida e alimentação saudável e equilibrada.

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