Infelizmente, ainda existe muita gente que faz questão de pagar por um cachorro “de raça”. Com isso, essas pessoas acabam financiando quem tem canil clandestino.
Além de ser uma prática proibida, já que a vida de um animal não tem preço, o grande problema dos canis clandestinos é que os animais vivem em situação de maus-tratos.
Aquele filhotinho que você vê na vitrine da pet shop, fofinho e custando uma pequena fortuna, foi tirado de uma mãe exausta, que passa a vida trancada em uma jaula suja, servindo apenas para procriar até não aguentar mais.
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Do outro lado desse mundo de sofrimento estão as pessoas que atuam em defesa dos animais. No dia 17 de outubro, uma denúncia levou uma ação policial a salvar a vida de mais de trinta cães da raça Sptiz.
Os cachorros estavam presos em um canil clandestino em João Pessoa, na Paraíba. A denúncia foi repassada pelo vereador Guga, que recebeu a informação das irregularidades através das redes sociais.
A ação para desarticular o canil clandestino envolveu equipes da Coordenadoria de Bem-Estar Animal da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) e a Polícia Ambiental.
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A situação dos animais estava muito triste e difícil, como já era de esperar. Vários deles não tinham acesso a um local coberto para se proteger do sol e da chuva. O ambiente estava sujo e com fezes espalhadas pelo chão, sem alimentação nem água.
Segundo a Semam, assim que a situação legal dos animais for definida, eles serão castrados e disponibilizados para adoção.
O dono do canil vai ser autuado pelo crime de maus-tratos e os cães resgatados estão temporariamente sob cuidados de protetores independentes.
O coordenador de Bem-Estar Animal da Semam, Ítalo Oliveira, falou sobre a importância da participação da Polícia Ambiental e do trabalho realizado em parceria.
“Contamos com apoio dos protetores que estão em praticamente todos os bairros da cidade. São pessoas atentas, articuladas, que conhecem a legislação ambiental e nos ajudam a cuidar dos animais”, concluiu.
Fonte: Só Notícia Boa
