Dar à luz depois de morrer

Neste nosso mundo existem muitas coisas bizarras que acontecem, mas umas têm explicação e outras não. Existem ainda fenômenos que têm explicação, mas que continuam a ser esquisitos e extravagantes.

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Nesse artigo lhe vamos falar de um fenômeno real, nomeadamente de mulheres que deram a luz depois de morrer.

Não acredita? É verdade que é um fenômeno pouco frequente e que não é muito falado, mas é real.

A esse fenômeno, os médicos dão o nome de “extrusão fetal após a morte”, mas é comumente conhecido como “nascimento de caixão”. Isto acontece quando uma mulher morta e grávida expulsa do corpo um feto, durante o processo de decomposição. Em essa decomposição, os germes que se encontram no estômago libertam gases que fazem encher o corpo. Na mulher grávida isso se torna grotesco. O feto é expelido por meio da cavidade vaginal da mulher falecida, porque os gases forçam o útero.

Segundo o professor de medicina legal Marco Aurélio Guimarães, da Universidade de São Paulo (USP), Quando alguém morre, a oxigenação pára de acontecer e o organismo se desequilibra. Minerais como o sódio e o potássio, importantes para o metabolismo, deixam de ser produzidos. Com isso, as células se desestabilizam e passam a digerir o próprio corpo. Ora, quando o corpo se decompõe, os tecidos perdem oxigênio e o corpo começa a apodrecer. Aí nasce uma bactéria anaeróbia no trato intestinal e esse aumento da atividade metabólica leva à produção de gases como metano, sulfato de hidrogênio e dióxido de carbono. São esses gases que pressionam o útero da mulher.

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Confira aqui alguns casos reais:

  • Em 1551, durante a inquisição espanhola, uma mulher morta na forca expeliu duas crianças mortas, enquanto o corpo ainda estava pendurado pelo pescoço,  quatro horas depois;
  • Recentemente, em 2008, no Panamá, uma mulher foi assassinada e mais tarde foi encontrada em um terreno. Se descobriu durante uma autópsia que, debaixo das roupas interiores, estava um feto. Embora o feto estivesse em um estado de decomposição semelhante ao da mulher, o cordão umbilical estava intacto.

Esse é um fenômeno muito estranho e que vai continuar a ser difícil de desmistificar. Sabemos que acontece pela libertação de gases, mas não sabemos em que estado está o corpo quando expele o feto.

Os arqueólogos acreditam que esse fenômeno já ocorreu na antiguidade, em épocas passadas, mas não existem mais provas. Os médicos também não podem tomar grandes medidas, porque esse acontecimento não é possível replicar em laboratório.

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