A história que parece muito absurda para ser verdade aconteceu na África do Sul, onde Lathebo Rabalago espirra o pesticida no rosto (incluindo boas e olhos) dos fiés, clamando ser esta a cura para doenças como câncer e a AIDS. Rabalago acredita ser um profeta enviado diretamente por Deus, e cuida as atividades da Igreja Geral Monte Sião, localizada em Limpopo.
Esse tratamento inusitado, para dizer o mínimo, chegou ao Facebook, com publicações feitas pelo próprio pastor. A fabricante do pesticida utilizado pelo pastor já alertou sobre o perigo desse produto, pois ele não foi desenvolvido para uso em seres humanos.
Famosa na África do Sul, a apresentadora Boity Thulo postou no seu twitter pessoal que estava incrédula com a angústia que deve estar sendo a vida para alguém se submeter à uma barbaridade destas. Quanto mais desesperada fica uma pessoa em meio a um problema, maiores as chances dela ser enganada por aqueles que se aproveitarão desse momento de fragilidade.
O controverso pastor não deixou o comentário da apresentadora passar batido. Disse que o que é inconcebível é alguém duvidar e ofender a palavra de um mensageiro do Senhor.
A tal cura
O pastor afirma que para os poderes do pesticida terem o efeito de cura desejado, somente ele pode fazer a aplicação. O fiel também deve ter muita fé, caso contrário, de nada adianta o trabalho do pastor. Ainda segundo Rabalago, uma fiel com os olhos infeccionados de forma grave foi completamente curada do ma, tudo graças ao poder da fé.
Ele diz também que o Doom (pesticida utilizado nos rituais de cura) é apenas um produto, um nome. Quando o pastor invoca do nome de Deus, e ordena que o pesticida se torne um objeto capaz de livrar aqueles que acreditam das doenças, ele obedece.
Diversos fiéis relataram a cura que foi alcançada através do pesticida, e a África do Sul tem se tornado uma referência em práticas incomuns em ritos religiosos. Já houve quem dissesse que ter relações íntimas com uma pessoa virgem curaria a AIDS.
A fabricante do pesticida voltou a dizer que o produto não deve ser utilizado para esse fim, e chamou atenção especial para os perigos de engolir e colocar o produto em contato com os olhos.
O órgão responsável pela proteção de ritos culturais e párticas religiosas diz incentivar o direito às diversidades religiosas, e finalizou o comunicado afirmando que se algum fiel se sentir coagido ou forçado a fazer algo que não queria, deve comunicar o ocorrido.
O que acha desta prática? Você concorda com o pastor? Conte para a gente!
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