Todas nós sabemos que, em algumas situações do dia a dia, é necessário que estejamos em jejum, como antes de realizar exames por exemplo. Mas jejum não é algo que deve ser feito de maneira radical, muito menos sem orientação médica.
Alexandru Radita, um menino de apenas 15 anos nascido na Romênia, foi submetido a períodos excessivos de jejum pelos próprios pais, que não permitiram que médicos especialistas cuidassem do seu problema de diabetes. Os pais do garoto, Emil Radita e Rodica Radita, eram frequentadores fanáticos de uma igreja pentecostal romena, que não permitia o tratamento.
Segundo informações, o menino já havia sido levado dos pais pelo serviço social local, mas o casal reconquistou a guarda de Alexandru. Eles afirmava que o menino não tinha nenhuma doença e o isolavam para que outras pessoas não intervissem em seu tratamento de insulina.
A promotora do caso afirmou que, antes de aceitarem ligar para emergência, Emil e Rodica rezaram pelo menino durante duas horas, enquanto ele agonizava. Ao chamar a ambulância, Emil disse que Alexandru não respirava mais.
A negligência com o menino era tão grande que seus dentes apodreceram devido à doença e ele pesava 16 quilos ao chegar no hospital. Além disso, as reservas de gordura e músculos de Alexandru estavam tão baixas que seu corpo não pôde resistir à infecção que o matou.
O caso aconteceu em 2013, mas os pais do menino apenas foram julgados no início de 2017. Eles foram condenados à prisão perpétua pela morte de Alexandru.
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