O termo covid longa é usado para falar dos sintomas prolongados que a doença provoca no organismo, por mais de quatro semanas.
Não acontece com todo mundo, pois já sabemos que algumas pessoas são assintomáticas ou têm sintomas muito leves e depois não sentem mais nada. Mas, em muitos casos, a covid deixa sintomas prolongados, mesmo quando os sintomas iniciais são leves.
Ainda não existem dados no Brasil sobre os casos de covid longa, embora haja vários dos próprios pacientes falando que continuam com sintomas, mesmo semanas após a cura da doença.
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Sintomas de covid longa
Já falamos em outro artigo sobre as sequelas da Covid que muitos brasileiros relatam. A covid longa é semelhante, pois esses sintomas listados abaixo podem surgir depois, quando o paciente é considerado curado. Os sintomas mais comuns são:
- Alterações no olfato e paladar;
- Cansaço extremo;
- Dor nas articulações;
- Falta de ar, palpitações no coração, dor ou aperto no peito;
- Problemas de memória e concentração (“névoa mental”).
Esses são os mais comuns, mas não os únicos prejuízos à saúde. Um grande estudo da University College London (UCL) identificou 200 sintomas que afetam 10 sistemas de órgãos.
Entre eles, estão alucinações, insônia, alterações na audição e visão, perda de memória de curto prazo e dificuldades de fala e linguagem. Outros pacientes relataram problemas gastrointestinais e de bexiga, alterações no ciclo menstrual e nas condições da pele.
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A vacina previne a covid longa?
Ainda não se pode afirmar, da mesma forma que não se sabe ao certo o que causa a covid longa em determinados pacientes e não em outros.
Mesmo com os avanços que a ciência já fez nos últimos dois anos para compreender o vírus e a doença, o cenário ainda é nebuloso para muitas respostas.
O que se sabe é que a vacina tem sido muito eficiente ao evitar infecções com sintomas graves. Com isso, evita-se a covid longa nas pessoas que desenvolveriam essa forma da doença devido à alta exposição ao vírus e às consequências do tratamento hospitalar prolongado.
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O que fazer em caso de sintomas prolongados?
Alguns sintomas, como a ausência de paladar e olfato, podem passar sozinhos depois de algumas semanas e não trazem risco, só são inconvenientes.
Outros sintomas trazem mais prejuízos, como mal-estar, dores e impedimento de realizar certas atividades.
Nesses casos é recomendado que o paciente converse com um médico para fazer exames e não deixar que o problema evolua. O tratamento vai depender de cada caso em particular.
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