Acredita-se que os primeiros casos de coronavírus tenham acontecido a partir de um dos tantos mercados em Wuhan que vendem carnes de animais como morcegos, gatos, cachorros, coelhos e patos sem a devida higiene.
Mas, naquele dezembro de 2019, quando tudo começou, o surto foi mantido em silêncio ao longo de semanas até que não foi mais possível esconder a doença do mundo.
A volta “ao normal” na China
Agora que o surto parece estar em baixa na China, e a situação para eles já é considerada normal, o governo determinou que todas as pessoas voltassem às ruas para que ocorresse uma guinada na economia, que de fato é necessária.
Porém, o que muitos (estrangeiros) não esperavam era que os comerciantes de carnes exóticas continuariam a comercializá-las sem qualquer melhoria na higiene dos mercados, que são cobertos por sangue e restos de animais abatidos na hora.
Embora essa seja uma questão cultural, já que o público consome essas carnes com muita frequência e em grande quantidade, o que o mundo esperava era que a China passasse a adotar métodos sanitários apropriados para continuar o comércio destas carnes, em especial por terem sido a causa de toda essa pandemia.
Nada mudou
Alguns correspondentes do norte-americano Mail on Sunday estiveram na China agora, quando o país comemora sua vitória sobre o coronavírus e a rotina das pessoas está voltando ao normal.
Eles fizeram fotos de tudo voltando exatamente ao que era antes: animais de diferentes espécies presos uns sobre os outros em gaiolas imundas, animais sendo abatidos ali mesmo, sobre pedras, sem qualquer cuidado de higiene, mercado de remédios à base de animais peçonhentos e selvagens.
Para os chineses, esse é um momento de alívio e libertação da quarentena, já que se consideram curados da covid-19. Mas fica uma preocupação mundial com a hipótese de terem sido mesmo os maus hábitos de consumo de carne de determinados animais que tenha dado início à pandemia.
Porém, os chineses não se preocupam neste sentido, já que colocam a responsabilidade em outras fontes, o que ainda não se pode comprovar, mas justifica a total falta de preocupação do governo Chinês em determinar mudanças no funcionamento destes mercados a céu aberto em todo o país.
Fonte: Daily Mail