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Conheça a história do biscoito Globo, patrimônio carioca

Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, o biscoito Globo tem 67 anos de praia.

Foto: Reprodução/@biscoitogloboreal

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Turistas e cariocas sabem: ir à praia no Rio de Janeiro é um ritual que envolve beber mate gelado e comer biscoito Globo.

Pode ser salgado ou doce, mas o tradicional petisco não pode faltar. O mais curioso é que ele não foi criado na Cidade Maravilhosa, você sabia?

Tudo começou quando dois irmãos foram morar em São Paulo com um primo dono de padaria. Nos fornos do estabelecimento os adolescentes prepararam os primeiros biscoitos de polvilho, no início dos anos 1950.

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Os jovens empreendedores tiveram a ideia de lucrar mais com a novidade vendendo saquinhos do biscoito no 36º Congresso Eucarístico Internacional, realizado no Rio de Janeiro em 1955.

Os 2.500 pacotes acabaram em dois dias e a equipe voltou a São Paulo para buscar mais. O Rio de Janeiro se apresentava como o mercado ideal para as rosquinhas de polvilho.

Diante do sucesso, eles fecharam negócio com uma padaria carioca, chamada Globo, e começaram a produzir quilos do “biscoito paulista”.

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A característica ilustração da embalagem foi criada por um funcionário português da Cia. Jorge Mendes de Papéis e Artefatos, em Olaria.

Foto: Reprodução Instagram @biscoitogloboreal

O biscoito Globo até hoje é oferecido em duas versões: doce e salgado. Sem glúten, a receita inclui polvilho azedo, gordura de coco, leite, ovos, água, sal e açúcar. O pacote de 30 gramas tem cerca de 110 calorias.

Cada fornada demora de 15 a 20 minutos para ficar pronta, e os funcionários demoram oito segundos para embalar os biscoitos. Os saquinhos são de papel vegetal com película interna, o que preserva a crocância especial.

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Nos anos 2000 começou a ser vendida a versão com embalagem plástica, que amplia a validade de quatro dias para três meses. Assim, fãs de outros estados passaram a encontrar a iguaria nas prateleiras de supermercados pelo Brasil.

A forma ideal de consumir o biscoito Globo, no entanto, é comprando das mãos de um ambulante na areia das praias do Rio de Janeiro. Desde 2012 o biscoito é patrimônio cultural e imaterial da cidade.

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