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Relação de conflito entre muitas sogras e noras é explicada por cientistas

As mães tendem a ficar ao lado dos filhos, e não da pessoa “estranha” que eles escolhem para namorar e casar

Crédito: Freepik

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Será que é a maioria ou a minoria de sogras e noras que vivem em conflito? Não temos como ter certeza da resposta, mas é fato que você conhece pelo menos uma dupla de nora e sogra que vivem em pé de guerra.

Os motivos são muitos, dependendo da personalidade de cada uma. Mas, existem certos padrões que pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, identificaram.

O estudo, que foi publicado na revista científica Evolutionary Psychological Science, concluiu que grande parte das divergências são motivadas por assuntos relacionados à vida financeira e ao cuidado com as crianças.

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Como foi conduzido o estudo

Os cientistas conduziram um questionário com cerca de cem pessoas. Os participantes responderam sobre o relacionamento com sogros, sogras, noras e genros, e também sobre quais são os principais argumentos que costumam levar a um conflito entre as partes.

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Os resultados: por que sogras e noras se detestam?

Depois da análise dos questionários e avaliação das respostas, os pesquisadores perceberam que, tanto mulheres quanto homens, têm um relacionamento pior com as sogras do que com as próprias mães.

Para comprovar isso, os resultados mostraram que as mães também relataram ter mais desavenças com suas noras do que com as próprias filhas.

Eles atribuem essa característica ao fato de que as mães tendem a tomar partido dos filhos e defendê-los, mesmo que de forma subconsciente, nos detalhes do dia a dia. Mas, não é só isso.

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“Essas relações parecem vivenciar mais conflitos sobre coisas como a transferência de recursos materiais e o cuidado com as crianças, e esse conflito, por sua vez, pode ter consequências duradouras para a qualidade dos relacionamentos”, diz o estudo.

Para os pesquisadores, as relações entre sogras e noras podem ser especialmente conflituosas por serem relacionamentos que não foram escolhidos pelas partes, e sim, consequências de uma decisão feita por uma terceira pessoa – no caso, o filho.

“Nossos resultados são consistentes com a hipótese de que o conflito genético pode estar subjacente a interações sociais negativas que ocorrem em relacionamentos entre sogras e noras”, escreveram os pesquisadores.

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Fonte: O Globo

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