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Confeiteira é humilhada por cobrar taxa de R$ 2 de entrega e recebe apoio na internet

Depois de falar sobre a situação e seus sentimentos, a confeiteira recebeu uma chuva de empatia e solidariedade

Crédito: Reprodução Facebook

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Às vezes a vida é dura. Por mais que você se esforce, tem sempre alguém disposto a te derrubar. Mas o aprendizado está em levantar a cabeça e seguir em frente, com o apoio das pessoas que querem ver você crescer.

Esse é um resumo da trajetória de Ângela Oliveira, que se mudou de Sorocaba para Marília, com os dois filhos pequenos, porque precisava fugir das ameaças do ex-marido, com o qual ela viveu um relacionamento abusivo ao longo de 10 anos.

“Depois de um ano separada dele, comecei a sofrer ameaças de morte. Ele me perseguia e dizia que tiraria meus filhos de mim.”

Livre do abuso, mas sem emprego

Depois da mudança, veio a pandemia e Ângela ficou desempregada, com filhos de 7 e 4 anos para criar. Ela não conseguiu o auxílio emergencial do governo, mas como mulher forte e batalhadora que é, resolveu aprender uma nova atividade para conseguir uma renda trabalhando em casa.

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Foi assim que Ângela começou a fazer bolos de pote, aprendendo tudo com vídeos do YouTube. Ela conta que não era confeiteira, mas a necessidade a incentivou a aprender uma nova profissão.

“Eu nunca tinha feito bolo antes, mas me vi no desespero de ter aluguel para pagar e as contas chegando. Pedi R$ 100 emprestados para minha mãe e comecei primeiro com recheios que eu sabia fazer como brigadeiro e prestígio.”

Humilhada por causa de uma taxa de entrega

Ângela estava indo bem no seu novo trabalho com bolos, vendidos de porta em porta ou quando entram pedidos. Até que um dia, uma pessoa entrou em contato para fazer um pedido e queria que entregasse. Então, devido ao horário, Ângela disse ao cliente que teria uma taxa de entrega de R$ 2 do motoboy, e foi aí que a humilhação começou.

Crédito: Reprodução Facebook

 

Crédito: Reprodução Facebook

 

Crédito: Reprodução Facebook

A pessoa que entrou em contato achou um absurdo que Ângela cobrasse a entrega do seu bolo, que é um produto barato. Mas, ela manteve uma postura educada e profissional durante toda a conversa, embora tivesse ficado muito abalada com as palavras agressivas que recebeu.

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Mais tarde, Ângela resolveu fazer um desabafo na internet para explicar a situação, compartilhando os prints das mensagens. “Isso me machucou demais, chorei muito, fui forte pelos meus filhos, eles precisam de mim”.

Crédito: Reprodução Facebook

A empatia e a solidariedade falaram mais alto

Depois que Ângela fez a publicação, sua história viralizou e chegou à equipe do Razões Para Acreditar, que abriu uma vaquinha no VOOA em nome da confeiteira, com meta de R$ 25 mil. A ideia era ajudá-la a comprar equipamentos e ingredientes para fazer seus bolos, sem precisar ficar pedindo emprestado na vizinhança. Mas, o resultado foi além.

A vaquinha foi encerrada no dia 14 de agosto e conseguiu arrecadar R$ 66.728,40 com 1.554 apoiadores. Além disso, Ângela recebeu diversas mensagens de apoio para ganhar força e confiança no seu trabalho e em um futuro melhor, com muito sucesso nos negócios.

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Confira no vídeo abaixo o desfecho dessa história com o depoimento que Ângela deu ao Razões para Acreditar.

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