Comportamento suicida: pistas que podem salvar uma vida

Aprenda a identificar 6 características do comportamento suicida

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A cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio no mundo. O Brasil é o 8º país com maior quantidade de suicídios, tendo crescido cerca de 40% entre 10 a 14 anos e 33% até os 19 anos. Não é fácil identificar o comportamento suicida, mas vamos te mostrar 6 pistas importantes.

Um suicida tenta em média, entre 10 e 15 vezes antes de efetivar o ato, dando várias pistas sobre seu comportamento. São sutis, mas se você estiver atento, pode salvar uma vida de um fim desnecessário, doloroso e cruel.

Pistas do comportamento suicida

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1. Sofrimento intenso

Será que é fase? Frescura? Idade? Muitas vezes quando um suicida está começando a pensar em formas de acabar com a própria vida, ele demonstra muita raiva, tristeza e pensamentos obsessivos.

Lamenta muito sobre a falta de sentido da vida e sua falta de energia e incapacidade de mudar sua realidade. Deixa de fazer coisas que gostava e passa muito mais tempo na cama. Parecem com sintomas de depressão não é? Pois é! Mas nem todas levam ao suicídio.

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Nesse momento, procure conversar, sem imposição ou excesso de coitadismo. Ajude a pessoa a entender a situação e leve urgentemente para o acompanhamento com um especialista. A ajuda deve vir logo que identificado o primeiro sinal.

2. Humor inconstante

Todos nós temos variações de humor durante o dia, mas nenhuma tão drástica ou intensa, a não ser que alguma coisa realmente impactante tenha acontecido.

Para um suicida, as alterações são descabidas. Pode ser um olhar, uma frase, um cheiro que remeta a alguma lembrança dolorosa… vai depender do histórico de cada um.

Para eles, essas alterações de humor são impulsivas, constantes e realmente extremas. Muita atenção se ele se tranca sempre no quarto e quer ficar sozinho. Tente chamar para fazer outras atividades, conversar. Se não tiver diálogo, procure sozinho um especialista para te orientar.

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3. Eventos fortes

Grandes perdas podem levar um suicida em potencial a concretizar o ato. Seja a morte de alguém querido, a perda de algo que lhe era precioso ou a convivência com o bullying, que enfraquece a auto confiança e esperança na vida, todos devem ser um motivo para aumentar a atenção.

Se depois do acontecimento de um evento de forte impacto, você perceber que o comportamento mudou muito mais do que deveria, com extrema reclusão, desleixo e inatividade, procure ajuda de um especialista.

4. Avisos

“Quem quer mesmo se matar não sai por aí falando” Será? Retomemos o início do artigo, onde se lê que um suicida tenta ao menos 10 vezes antes de conseguir. Você acha que ele não vai dar sinal, dizer, desabafar em momento algum?

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Normalmente, os avisos verbais são gritos de socorro em forma de raiva, mágoa e autocomiseração. Frases como “Não sei pra que nasci”, “Deveria estar morto”, Acho que vou me matar”, “A vida não tem sentido”, “Queria dormir para sempre”, “Sou um peso para todos” e muitas outras, indicam o pedido de socorro.

Ao invés de achar que é tudo drama, tenha um pouco de empatia e tente enxergar o mundo através da ótica do outro. Converse e busquem juntos a ajuda de um especialista.

5. Transtornos psicológicos e de comportamento

Muitas vezes, comportamentos que demonstram baixo apego com a vida, como se drogar ou beber, dirigir  e ter relações de forma irresponsável, auto sabotagem entre outros, evidenciam que há um sentimento de insatisfação  muito grande.

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Se unir às outras pistas, bem provável que se tenha um caso mais sério, devendo ser tratado com cautela, principalmente se a pessoa já tiver o diagnóstico de bipolaridade, borderline, depressão, esquizofrenia ou estresse pós traumático.

Nunca ignore os sintomas.

6. Cura repentina

De repente a pessoa está sorrindo, renovando o guarda-roupas – ao menos doando as roupas antigas – doando livros, objetos, indo muito à casa de amigos diversos, expressando algum sentimento com membros da família, resolvendo pendências antigas. Isso parece uma coisa boa, não é mesmo? Não necessariamente. Ela pode estar se despedindo.

Quando se tem o suicídio planejado e organizado, é comum observar um falso comportamento de conformidade para que as pessoas o deixem mais livre para agir. Muito cuidado e se precisar de orientação, procure o CVV – Centro de Valorização da Vida, ligue 141.

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Estou pensando em me matar

Essa foi a busca que você fez no google? Saiba que não é o único e que não está sozinho. A vida as vezes nos derruba pra gente aprender a levantar e olhar pra cima. A vida está te sufocando? Procure alguém que te ajude a quebrar as amarras. Procure ajuda, você não está sozinho.

Respire fundo, devagar, ligue agora 141 e diga como vai você!

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VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO!

Compartilhe essa mensagem para que mais pessoas possam entender e ajudar aqueles que estão precisando de uma mão amiga.

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