inferioridade
Crédito: Freepik

Complexo de inferioridade: você sabe identificar os sinais?

São muitas as características da pessoa com este complexo, pois afeta todas as esferas da vida

Publicidade

Pessoas que têm complexo de inferioridade não necessariamente sofrem de algum transtorno, distúrbio ou doença psicológica/psiquiátrica. Se sentir inferior aos outros é uma característica da personalidade, mas que pode trazer prejuízos se não for trabalhada para melhorar.

Ter complexo de inferioridade é sempre se colocar em último lugar, acreditando que os outros são melhores ou mais importantes. A pessoa com complexo se sente menos interessante, menos capaz, não se aceita e não se valoriza.

Mas, é possível mudar este cenário, que muitas vezes é criado lá na infância, quando a criança sofreu bullying ou outro tipo de abuso. Também pode se desenvolver por ela nunca ter sido elogiada nem valorizada o suficiente em casa ou na escola.

Veja também: Como estimular a autoestima infantil

Sinais de complexo de inferioridade

Os sinais do complexo de inferioridade servem como um alerta de que a pessoa precisa buscar ajuda profissional de um psicólogo ou psiquiatra.

Publicidade

É importante entender o que está por trás do complexo para, enfim, se libertar dessa prisão e viver com mais autoestima, atitude e felicidade.

Só enxerga seus defeitos

A pessoa com complexo de inferioridade não consegue enxergar sua própria beleza, mesmo que ela esteja dentro dos padrões considerados aceitos atualmente pela sociedade. Ela se olha no espelho e começa a destacar os defeitos, principalmente com relação à aparência física.

Você é muito exigente? Ser perfeccionista pode trazer prejuízos à saúde

Nega a gentileza dos outros por achar que não merece

Sabe aquela pessoa que sempre nega quando lhe oferecem qualquer coisa? Mesmo que ela esteja com vontade de aceitar, diz que não precisa. Algumas vezes é vergonha, timidez. Outras vezes é o complexo de inferioridade dizendo a ela que não merece aceitar um agrado ou uma gentileza, por mais simples que seja.

Publicidade

Se veste para não chamar a atenção

É comum confundir uma pessoa tímida com alguém que se sente inferior aos outros, pois ambas querem se camuflar na multidão para não serem percebidas. Então, o modo de vestir pode ajudar nisso, sendo muito básico, discreto e sem valorizar o corpo.

Autossabotagem

Quando uma pessoa se sabota significa que ela provoca situações que a levam ao fracasso, seja no amor, na família, com amigos e no trabalho. Ela acha que não merece nada de bom e vai se afastando das oportunidades e pessoas que surgem no seu caminho, pois é uma forma de se punir.

A motivação é baixa

Como é que uma pessoa vai se sentir motivada a fazer qualquer coisa, quando ela sente que não deve porque não merece ou porque não vale a pena começar algo novo? A baixa motivação para variadas atividades é mais uma característica do complexo de inferioridade.

Publicidade

Aproveite e veja: 5 dicas para colocar ânimo e motivação nas atividades diárias

Comparações intermináveis

A pessoa pode até não falar em voz alta, mas está sempre se comparando com os outros, e se colocando no lugar do pior. Na sua avaliação, a comparação sempre vai favorecer o outro e fazê-la se sentir frustrada, já que é impossível ser igual a alguém.

Preocupação excessiva com a opinião alheia

Dependendo do grau de complexo de inferioridade, a pessoa deixa de ir a compromissos e encontros com amigos porque não consegue parar de se preocupar com a opinião dos outros. Se preocupa com que os outros vão achar de tudo: sua roupa, cabelo, acessórios, seu jeito de ser, enfim. A insegurança pode ser exaustiva e a pessoa desiste de sair.

Publicidade

Predisposição a problemas psicológicos e psiquiátricos

Embora o complexo de inferioridade não seja uma doença, pode abrir portas para problemas psicológicos ou psiquiátricos que se desenvolvem a partir dele, como ansiedade, depressão, TOC, transtornos alimentares e outros relacionados à aparência, como vigorexia ou anorexia, por exemplo.

Veja também: Terapia: o que você precisa saber antes de começar o tratamento

Fonte: UOL Equilíbrio, em consulta a Décio Gilberto Natrielli Filho, professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Unisa (Universidade Santo Amaro).

Publicidade

PODE GOSTAR TAMBÉM