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Como criar filhos para que não sejam malcriados

Trate os outros como você gostaria que seu filho os tratasse também. Sim, dar o exemplo é a melhor estratégia para criar bons filhos

Crédito: Freepik

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Oferecer uma boa educação aos filhos é dar a eles atenção, amor, paciência, compreensão e respeito. Mesmo se tratando de uma criança, a relação deve ser uma via de mão dupla, ou seja, você precisa dar o exemplo de como deseja que seu filho se comporte para que ele saiba o que você espera dele. Veja quais são esses exemplos.

Saiba ouvir os outros

Se você é o tipo de pessoa que interrompe a fala dos outros e “não quer nem saber” o que os outros têm a dizer, seu filho vai ver esse comportamento como correto e vai repetir. Quando alguém confrontá-lo, ele vai agir com malcriação, achando que basta interromper e gritar para resolver o conflito.

Então, dê o exemplo. Aprenda a ouvir as pessoas quando elas estão falando, mesmo que seja um desaforo, principalmente se o seu filho estiver junto. Aliás, faça isso com seu filho também, sempre ouvindo o que ele tem a dizer, olhando nos olhos dele.

Seja respeitoso com todas as pessoas

Aqui vai mais uma dica de bom exemplo que faz toda a diferença se quiser criar seus filhos para que não sejam malcriados: respeite todas as pessoas como iguais. Se o seu filho vir você falando pelas costas de alguém, xingando ou sendo desonesto, ele vai entender que são atitudes aceitáveis. Assim, ele achará que está tudo bem em xingar os outros, pegar o que não é dele sem permissão e ser fofoqueiro, prejudicando a vida alheia e a forma como os outros o veem.

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“Porque não” e “porque sim” não são respostas aceitáveis

É muito mais fácil educar os filhos quando você responde às perguntas deles e explica o motivo das suas atitudes. As crianças estão aprendendo o tempo todo, e quanto mais você tiver paciência para lhes explicar sobre o que perguntam, mais elas irão admirar você ao invés de se sentirem intimidadas.

Quando seu filho perguntar alguma coisa ou quando você precisar que ele faça algo, explique o motivo, tire a dúvida, faça ele se sentir satisfeito para evitar uma birra. Ao fazer isso, seu filho vai se sentir parte do que está acontecendo e vai estar mais propenso a colaborar em vez de fazer uma malcriação.

Imponha limites

Toda criança precisa de limites para ser guiada pelo caminho da boa conduta. Isso significa que você precisa saber dizer não. De preferência, explique o motivo de ter dito “não” ao pedido do seu filho, pois assim ele não fará birra da próxima vez, já que existe uma razão para o “não”.

Determine tarefas diárias

Cada criança pode participar das tarefas da casa conforme sua capacidade. É importante delegar tarefas para que todos participem dos cuidados e da organização da casa. Um dos motivos é que a criança se sentirá parte importante da família, pois colabora para que tudo funcione bem.

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Outro motivo é que, quando a criança tem atividades a cumprir, ela aprenderá a ser mais organizada e produtiva, e você terá oportunidades de ensiná-la que as obrigações vêm em primeiro lugar, depois o lazer. Sim, isso faz diferença para criar um filho bem educado.

Veja também: Como incentivar as crianças a fazerem as tarefas domésticas

Cumpra com suas promessas

Se você disser ao seu filho que ele vai ficar sem televisão se não fizer as tarefas, precisa cumprir com sua palavra. Se não cumprir com sua promessa e deixá-lo em frente à tv, sem conferir se as tarefas foram feitas, ele vai fazer “gato e sapato” de você, pois não vai levá-lo a sério.

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Pode parecer algo bobo, mas é assim que seu filho vai perceber que você só fala as coisas da boca pra fora. Ele vai testar você, deixar de respeitar sua autoridade e não vai dar ouvidos a qualquer tipo de ameaça que você faça, pois sabe que você não irá fazer nada se ele desobedecer.

Diga não à violência

Muitas pessoas enchem o peito para dizer que apanharam na infância, mas não morreram por causa disso. Acontece que elas nunca saberão como poderiam ter chegado mais longe na vida se tivessem recebido mais amor e compreensão ao invés de violência.

Não existe uma criança no mundo que goste de apanhar, ficar de castigo e ser xingada. Então, o fato de “não morrer por apanhar” não justifica uma educação baseada na violência física ou verbal.

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Além disso, ao tratar seu filho com violência, ele entenderá que essa é uma forma aceitável de lidar com os outros. Ou ele aprenderá a ser violento ou submisso, e nenhum desses extremos é saudável para o desenvolvimento dele.

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