pegadinha em enterro
Crédito: BBC

Com doença terminal, homem grava uma pegadinha para seu enterro

Entenda porque a pegadinha do morto que fala é muito mais impressionante do que você imagina

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A vida foi feita para ser aproveitada e esse era um lema que Shay Bradley levava como um estilo de vida. Afinal, ele era um ser humano notável pelo seu senso de humor e pela sua afetividade com as pessoas que conviviam ao seu redor.

Esse irlandês possuía uma doença prolongada e terminal, mas queria manter sua principal característica também após sua passagem: o excelente senso de humor. Portanto, com a ajuda de seu filho Jonathan, Shay decidiu fazer uma pegadinha para ser usada durante o seu enterro.

Pegadinha em enterro: o que houve?

Imagine um clima fúnebre com as pessoas muito tristes devido a morte de um ente querido. Acontece que não era esse o cenário que Shay Bradley desejava para o seu enterro. Afinal, ele sempre gostou muito de fazer com que as pessoas rissem e queria que todos os presentes lembrassem disso nesse momento.

Ele tinha 62 anos e, antes que sua doença o consumisse, reuniu-se com o seu filho para gravar uma pegadinha do bem. Acontece que ela só poderia ser revelada no enterro, para que as pessoas saíssem de lá com menos tristeza e conseguissem ter um gostinho de sua personalidade cativante. Essa era a última lembrança que ele queria deixar.

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A brincadeira funcionou como um caloroso abraço de despedida, para enxugar as lágrimas e fazer nascer um leve sorriso, com o intuito de amenizar a dor de uma grande perda. Nela, Shay finge – por meio de uma gravação feita no celular do filho – que está preso dentro do caixão, grita e bate forte, na tentativa de sair do local.

Ele gravou um áudio, entre muitas gargalhadas com o filho, com as seguintes palavras: “Olá, olá, olá… Me tirem daqui!”. O mais inesperado é que logo em seguida, ele fala alguns palavrões, arrancando o riso dos presentes e complementa assim: “olá novamente, olá. Liguei para me despedir”.

Esse irlandês trabalhou nas Forças Armadas do seu país e organizou essa pegadinha com antecedência, um ano antes de falecer. A ideia surgiu em um almoço com a família, tendo o suporte de seu filho para gravar o trote utilizado no funeral. Ele também foi o responsável por colocar em ação o plano.

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A família ficou surpresa com a dimensão de que o vídeo tomou nas redes sociais, pois não sabiam que o trote estava sendo gravado no momento do enterro. Afinal, tudo foi planejado para ser um momento íntimo, com a devida privacidade dos entes queridos. Uma hora especial, que acabou emocionando e divertindo muitas pessoas.

A filha de Shay contou também outra história para ilustrar como estava o ambiente no dia do falecimento. Estavam todos tristes, era época de Natal, quando os médicos legistas chegaram. Assim que apertaram a campainha, começou a tocar um som animado de Jingle bells. Era a cara dele esse tipo de coisa e a família não aguentou e começou a rir, o que gerou uma reação estranha dos legistas.

Isso desperta uma interessante reflexão acerca da morte, já que ela é normalmente vista com muito pesar pela sociedade ocidental, enquanto é levado de modo mais natural pela sociedade oriental. Portanto, essa pegadinha mostra muito mais do que um momento de descontração em meio à melancolia do falecimento, mas uma filosofia distinta acerca da concepção de vida.

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