Até pouco tempo atrás os cogumelos comestíveis não atraiam muito a simpatia dos brasileiros. Com aparência estranha e sabor e textura peculiares, costumavam ser associados à culinária exótica ou muito específica, como a asiática. Tudo mudou de alguns anos pra cá, e agora esses fungos são populares até nos pratos do dia a dia e encontrados com facilidade no mercado.
6 Tipos de cogumelos comestíveis
Ricos em fibras e em proteínas e pouco calóricos, esses alimentos substituem a carne para aqueles que não consomem comida de origem animal. São, ainda, ótimos aliados da perda de peso e de ganho de massa muscular. Vale lembrar, no entanto, que nem todos são próprios para consumo, portanto saiba em quais você pode confiar.
1. Shimeji
Se você já comeu em restaurante japonês deve conhecer o shimeji, um dos cogumelos comestíveis mais populares e saborosos. Eles crescem em cachos, tem a cabeça arredondada e pequena, além de hastes finais e longas. Seu preparo geralmente é feito com shoyu ou manteiga e é muito usado em molhos, risotos, omeletes e acompanhamento de carnes.
Existe em diferentes tipos e cores, mas todos oferecem os mesmos benefícios: combate a diabetes e o colesterol ruim e fortalece o sistema imunológico e cardiovascular.
2. Shiitake
Com sabor amadeirado e levemente defumado, o shiitake tem uma cabeça larga e marrom e hastes mais curtas e grossas, que não devem ser consumidas por serem fibrosas.
É mais comum consumi-lo desidratado, e por ser exposto ao sol contém muita vitamina D, além de compostos que combatem os radicais livres e evitam o envelhecimento precoce e o câncer. Acompanha molhos e sopas, principalmente carnes, e os talos não devem ser descartados, pois dão sabor a caldos.
3. Champignon/Paris
Provavelmente o mais popular dos cogumelos comestíveis no Brasil, é vendido geralmente em conserva e quando fresco é branco-amarelado e de sabor suave. É pequeno e tem uma cabeça bem redonda, além da haste curta, e pode ser consumido por inteiro. Entre seus benefícios, o principal é o bom funcionamento do intestino.
Pode ser consumido cru ou cozido e é muito usado em estrogonofes e pizzas. No entanto, também fica ótimo com queijos, saladas e recheio de massas.
4. Portobello
O Portobello tem o visual mais exótico entre os cogumelos comestíveis. Com haste curta e pequena, sua cabeça tem até seis centímetros de diâmetro, e quando vista de baixo tem alguns riscos mais escuros.
A textura lembra muito a carne vermelha e é um alimento muito consumido por vegetarianos. Geralmente é grelhado, como churrasco, ou recheado com vegetais e queijo.
Assim como seus irmãos, fortalece a imunidade e controla os níveis de colesterol. Sua versão menor é chamada de cremini.
5. Porcino/Porcinni
Mais comuns na culinária italiana e francesa, são marrom avermelhados e também chamados de funghi secchi. No geral, são encontrados desidratados, o que faz com que seus níveis de açúcar e de gorduras seja ainda mais baixo.
De textura suave e aroma amadeirado, são ricos em proteínas e aminoácidos que aceleram o metabolismo. Para reidratá-los basta deixar de molho em água quente por meia hora e reaproveitar o líquido em sopas, caldos e risotos. Já o cogumelo pode ser aproveitado em massas, recheios e risotos, além de ser preparado salteado.
6. Cantarello
Difícil de ser encontrado, esse cogumelo selvagem surge nas versões amarela, laranja, marrom, branca e preta, tem a cabeça em forma de funil e rugas na parte de baixo, que devem ser lavadas antes do consumo.
Tem uma textura firme e carnuda, além de um aroma frutado e sabor agradável. É mais difícil de combinar com outros pratos e mais comum na culinária europeia. Fica delicioso quando salteado ou usado como recheio de massas e omeletes.
Como saber se o cogumelo é comestível ou venenoso?
A principal dica é nunca colher cogumelos em áreas que não sejam específicas de criação para consumo humano. A chance de pegar um alimento venenoso ou alucinógeno é grande, portanto se ver um cogumelo na rua, nada de pegar.
Não existem diferenças físicas confiáveis entre os cogumelos comestíveis, venenosos e alucinógenos, portanto distinguir com base no “olhômetro” não é uma boa ideia.