Esse não é um assunto que se fala com muita frequência, mas as mulheres famosas, consideradas símbolos de beleza, também sofrem com distúrbios de imagem, transtornos de humor e alimentares.
Cleo Pires é um exemplo importante a ser mencionado, pois a atriz sempre foi considerada uma musa inspiradora por sua beleza e sensualidade. Durante a quarentena, Cleo sofreu com a compulsão alimentar, e agora que está se tratando, fez questão de abrir o jogo para os fãs.
“Eu comia até me machucar. Ia até passar mal. Perdi o preconceito com remédios, e pela primeira vez, comecei a tratar a compulsão de verdade”.
Na verdade, o diagnóstico de Cleo foi outro: TDAHI, que é o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade e Impulsividade.
Depois de se consultar com um médico psiquiatra, Cleo compreendeu o que estava acontecendo e a gravidade do problema. “Me convenci quando ele disse que eu não ia parar de comer, mas parar de me machucar comendo. Em um mês fazendo tudo certinho, tudo melhorou: o sono, a fome, eu”.
Mesmo quando tinha engordado 20 quilos, Cleo se manteve ativa nas redes sociais, mostrando que a autoestima de uma mulher não deve ser diminuída por causa do seu peso. Mas, como ela já esperava, os julgamentos vieram.
“Continuei me expondo mesmo gorda. Não estava fazendo nada de errado, só estava acima do peso. Mas fui atacada. Falar disso dói, como se eu revivesse um trauma. Não considero gordofobia porque, mesmo quando estava 20 quilos acima do peso, não tinha esse lugar de fala. Mas dói”.
Esse momento foi conturbado na vida da atriz por causa de como estava afetando a sua saúde, mas não porque ela estava infeliz com sua aparência. Pelo contrário, Cleo sempre foi julgada pelo público, seja porque fala abertamente sobre sexo, porque é filha de pais famosos ou porque engordou.
Apesar dos comentários maldosos que de fato ofendem e machucam, Cleo nunca teve problemas com sua autoestima, e afirma: “Cresci sendo atacada por não corresponder a expectativas. Engordei, mas me achava uma tremenda de uma gostosa”.