Os tratamentos para clareamento íntimo são bastante populares no Brasil, pois se tem um povo que se preocupa com a estética é o brasileiro. Existem tratamentos que promovem bons resultados, aplicados por médicos e esteticistas certificados, mas mesmo assim é importante entender como funciona e saber que existem riscos.
O que é clareamento íntimo?
O clareamento íntimo é o uso de procedimentos estéticos para clarear as manchas escuras que se formam na região da vagina, ânus e virilha.
A função desses tratamentos é unicamente estética, ou seja, não serve para tratar problemas de saúde. Logo, é preciso refletir sobre a real necessidade desses tratamentos, antes de correr o risco de fazer e não funcionar como esperado.
Clareamento por luz de LED
Uma das formas de fazer clareamento íntimo é com um aparelho que funciona com luz de LED. Esse tratamento promove um aumento da hidratação da pele, podendo atuar na degradação da melanina nas camadas da epiderme, ou seja, clareando as manchas superficiais que levam ao escurecimento na região.
Além disso, o tratamento estimula o metabolismo celular, fazendo com que a pele fique mais receptiva a outras substâncias clareadoras que podem ser usadas em combinação ao tratamento com LED.
Giovana Giglio, ginecologista de Osasco (SP), em entrevista ao UOL Saúde, afirmou: “atualmente, existem diversos equipamentos para a aplicação da ‘ledterapia’, sendo que os mais modernos passaram a reproduzir o desempenho do laser no procedimento de clareamento da região genital. Todavia, geralmente associam-se substâncias clareadoras — como ácidos, por exemplo — à tecnologia, para que o resultado seja mais eficaz”.
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O que causa o escurecimento da pele?
Nem sempre o clareamento íntimo funciona. Antes de partir para o tratamento, o profissional deve fazer uma anamnese do seu cliente para conhecer seu histórico de saúde e hábitos de vida.
Também precisa fazer um exame físico para avaliar o tamanho e profundidade das manchas a serem clareadas, bem como seu tempo de existência na pele.
Essas manchas podem se formar por diferentes motivos, como excesso de raios solares, depilação com inflamação recorrente dos pelos encravados, atrito com tecidos, atrito com a própria pele, uso de hormônios, gestações e avanço da idade (independente da etnia).
O escurecimento da pele é provocado por sua hiperpigmentação, ou seja, uma produção exagerada de melanina, desencadeada por esses fatores mencionados acima. E se as manchas forem muito antigas ou profundas, podem não clarear, mesmo com os tratamentos mais avançados.
Quais os riscos do clareamento íntimo com LED?
O clareamento íntimo feito com luz de LED traz riscos, se não for aplicado do jeito certo. Como o LED usa ondas que mudam a temperatura local, se usado com dosagem ou programação inadequada do aparelho podem ocorrer queimaduras severas, com efeito de cicatrizes e retração da região.
“No canal vaginal, a cicatriz vai fazer com que a parede fique em um diâmetro menor, encurtando, e isso pode ser muito prejudicial até para a saúde sexual e futuro reprodutivo”, explica a ginecologista Tarsila Gasparotto, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, em entrevista ao UOL Saúde.
Cuidados a ter
Como viu, os procedimentos de clareamento íntimo são complexos. Então, para aumentar as chances de um bom resultado e evitar danos que possam prejudicar a saúde, é essencial buscar pelos serviços de um profissional habilitado.
Grande parte do sucesso desse tipo de clareamento depende de como o tratamento é conduzido pelo profissional. De preferência, escolha um médico que seja recomendado por alguém da sua confiança, que já fez e já viu bons resultados nesse tipo de tratamento.
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Artigo com informações de UOL Saúde